Localizado na Ásia Central, entre o Tibete, China e Índia, no meio da Cordilheira do Himalaia, o Reino do Butão é governado pela mesma dinastia desde 1906, sendo que o atual rei foi coroado há três anos. Jigme Khesar tem 28 anos, é solteiro e, por ter estudado em Londres, abriu o país para o turismo, mas de maneira muito moderada para que seus súditos não percam a cultura original.
Para chegar ao Butão voamos de Curitiba para São Paulo e fizemos escalas em Dubai (Emirados Árabes), Nova Delhi (Índia) e Katmandu (Nepal), onde embarcamos num voo da DrukAir, com destino a Paro, já no Butão. Esta viagem é fantástica! Sentando a esquerda, no avião, avista-se o pico das quatro montanhas mais altas do mundo, inclusive o Everest, já que a aeronave passa por cima dele. A descida em Paro também é de tirar o fôlego. O avião percorre um vale de montanhas com mais de 4 mil metros de altura dos dois lados até pousar numa curtíssima pista, considerada uma das mais perigosas do mundo para aterrissagem.
Os principais pontos turísticos do Butão situam-se em Punakha, com seu maravilhoso Dzong (templo); em Paro, com o Tiger Nest (Ninho do Tigre), um templo construído no paredão de uma altíssima montanha, cujo acesso é digno de alpinistas; e em Timphu, a capital do país, com cerca de 60 mil habitantes. Percorrendo essas cidades, percebe-se que a população mantém suas tradições originais. Os homens, por exemplo, vestem o goh (uma túnica até os joelhos), meias de futebol (erguidas até o alto) e sapatos. Já as mulheres usam o kari, uma túnica que desce até os tornozelos.
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