Nos últimos anos, companhias aéreas de todo o mundo têm criado classes como “Economy Plus” ou “Econômica Premium“, categorias de serviço a bordo, entre a Econômia e a Executiva, que normalmente trazem como diferenciais mais espaço para as pernas e melhor serviço de entretenimento durante o voo. Mas agora, as três maiores empresas dos Estados Unidos – a Delta, a United e a American Airlines – estudam oferecer uma nova classe (detalhe…), inferior à Econômica, que vem sendo chamada informalmente de “Econômica Básica“, mas que na prática deveria ser denominada “Econômica Menos” (em inglês, Economy Minus), segundo a revista Fortune.
A ideia, é claro, é conseguir reduzir os custos das passagens, o que seria possível com o fim da possibilidade de escolher o assento com antecedência, a eliminação do sistema de entretenimento (o passageiro teria que trazer o tablet ou smartphone para conectar-se ao avião) e a redução para absolutamente zero da oferta de snacks e bebidas (a menos que o passageiro pague uma taxa adicional).
Mas por que esta nova classe está sendo avaliada? As três grandes americanas estão buscando uma forma de competir com low costs como Frontier e Spirit e avaliam que a única maneira é cortando serviços. E, vamos combinar, se um delas começar a oferecer uma viagem entre Los Angeles e Chicago por US$ 40, provavelmente, muitas pessoas irão comprar o bilhete, mesmo com assentos pequenos e sem bebida durante a viagem.
