Turismo

Pontal do Cupe é sossego em Porto de Galinhas

Jorge Olavo
26/07/2012 03:03
Seis quilômetros pela areia separam os dois cenários. Estar atento à tábua das marés faz toda a diferença para ver o que a natureza reserva em meio ao mar e curtir qualquer um desses destinos. É preciso se programar para chegar quando a maré está bem baixa – o que costuma ocorrer apenas uma vez durante o dia e tem duração de cerca de três horas. Por isso, a dica é aproveitar as duas praias em dias diferentes.
Assim como em Porto de Galinhas, as piscinas naturais formadas nos arrecifes situados próximos à costa são o principal atrativo do Pontal do Cupe. A diferença é que não é preciso pagar taxas aos “guias-beira-mar”, embarcar em jangadas e esperar mais turistas para começar o passeio, tudo sob a ditatura do relógio.
Em Cupe, o roteiro e o tempo são livres, enquanto a maré permitir. É possível andar sobre os corais, entrar nas piscinas de água cristalina e se divertir observando pequenos crustáceos e peixinhos coloridos. A liberdade tem seu preço: é preciso ficar atento aos acessórios e levar a própria máscara de mergulho, uma vez que o equipamento não é distribuído por aquelas bandas, como ocorre em Porto de Galinhas.
Também é preciso usar chinelos ou sandálias para andar nos arrecifes do Pontal e tomar muito cuidado para não pisar nos ouriços e estragar a viagem. Para quem quiser registrar o momento, as fotos voltadas para a costa, com o mar azul-esverdeado e os coqueiros ao fundo, são as que melhor registram a beleza da região. Quando a maré começar a subir, vale aproveitar o mar enquanto ele ainda estiver calmo e lagartear na areia branca que acompanha toda a faixa litorânea.
Serviço
Para chegar até o Pontal do Cupe é possível ir pela areia ou de carro. O valor cobrado por taxistas ou bugueiros varia conforme a conversa com o turista. Para um percurso de 6 quilômetros, foi cobrado R$ 25. O passeio guiado, com jangada, nos arrecifes de Porto de Galinhas custa R$ 15 por pessoa.