Turismo
Uma volta pelo centro da cidade pode levar o visitante a diferentes experiências. Para o Instituto Municipal de Turismo e a Fundação Cultural de Curitiba, essa viagem pode ter objetivos distintos: cultural, gastronômico e cultural/alternativo. Todos, na verdade, levam ao mesmo objetivo: dar a chance ao turista e ao morador de conhecerem mais sobre a capital do Paraná.
O roteiro Curta Curitiba a Pé, lançado nesta quinta-feira (29), elenca os principais pontos de visitação da região central, que podem ser apreciados durante uma caminhada. O mapa com as indicações será distribuído nos dez postos de informação turística da cidade.
No Roteiro Principal, 39 prédios históricos são indicados para exploração do visitante. Estão citados locais como a Sociedade Operário, o Palácio Garibaldi, o Belvedere da praça João Cândido, a Galeria Tijucas, o Edifício Garcez e a Praça Tiradentes. Há curiosidades como a fachada da primeira farmácia de Curitiba, fundada em 1857 pelo imigrante alemão Augusto Stellfeld na praça Tiradentes, e o prédio art-nouveau da XV de Novembro, que agora abriga as lojas Marisa.
O Roteiro Alternativo traz exemplares da diversidade cultural e étnica da cidade e sugere visitas ao Memorial Árabe, Teatro Guaíra, à Mesquita Iman Ali, Rua 24 Horas, o Passeio Público, entre outros.
O tour pelo centro não poderia deixar de fora os bares e restaurantes mais tradicionais. Os listados na rota são todos anteriores a 1962, como o Bar Palácio e seu churrasco e os sanduíches do Bar Mignon. O Roteiro Gastronômico tem oito indicações de estabelecimentos que dão sabor ao dia a dia da cidade.
Além de estimular a visitação e a observação atenta à aspectos históricos no Centro de Curitiba, o roteiro a pé também vai aumentar o fluxo de pedestres na região. “Isso ajuda a incrementar o comércio no local, e valoriza essa área da cidade, que foi a que mais cresceu em população no país”, observa o prefeito Luciano Ducci. De acordo com dados do IBGE, o centro de Curitiba teve aumento de 14% no número de moradores entre 2000 e 2010. O aumento do fluxo, no entanto, não significa mais policiamento na região. O monitoramento da segurança não vai ser alterado por enquanto, e fica mantido o mesmo número de guardas municipais no Centro.
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