Segundo a autora Stephanie Coontz, os românticos do final do século 18 tentaram reformar o casamento. A demanda pelo casamento por amor fazia parte de ideais defendidos pelos iluministas. Os defensores daquilo que à época era um casamento tradicional, ou seja, arranjado, ficaram horrorizados, temiam que as uniões com base no amor incentivassem pessoas a viverem juntas sem casamento, parcerias homossexuais, divórcio e ilegitimidade.  E eles estavam certos. “A união por amor era desestabilizadora. Mas as implicações radicais da revolução do amor não seriam colocadas em prática até que as mulheres contassem com métodos confiáveis de contracepção e fontes de renda independentes. E isso demorou mais 200 anos para ocorrer”, disse Coontz ao The New York Times.
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