Um estudo denominado “As tendências nacionais na prevalência e tratamento da depressão em adolescentes e adultos jovens”, publicado na edição de dezembro 2016 da Revista de Pediatria em novembro, apontou que a depressão entre jovens, principalmente meninas adolescentes, está aumentando.
Os pesquisadores revisaram os dados do Levantamento Nacional sobre Saúde e Uso de Drogas entre 2005 a 2014 em adolescentes com idades entre 12 e 17 anos e adultos jovens com idade entre 18 a 25 anos.
A pesquisa descobriu que a prevalência de episódios de 12 meses de depressão grave em adolescentes aumentou de 8,7% em 2005 para 11,3% em 2014 e 8,8 % para 9,6% entre os jovens adultos. O estudo constatou que o aumento da depressão é mais proeminente entre as adolescentes, o que está de acordo com estudos anteriores que mostraram aumentos maiores nos sintomas depressivos entre as meninas do que meninos nos últimos anos.
De acordo com os pesquisadores, a exposição a fatores de risco entre as meninas, como smartphones, aplicativos de textos e redes sociais contribuem para um maior comportamento depressivo.
Além do aumento da doença, os autores apontaram outro problema. Eles concluíram que o número crescente de adolescentes e jovens com depressão não recebem tratamento para sintomas de doença mental. Por isso, sugerem que essa questão seja tratada com mais abrangência nas escolas e até na família.
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