A Hyundai, marca coreana de automóveis, foi processada pela modelo norte-americana Rachel Rickert, de 27 anos. A jovem alega que foi demitida porque ficou menstruada durante um evento.
Segundo a modelo, seu trabalho era recepcionar os clientes no quiosque da companhia na feira Auto Show Internacional de Nova York. Ao pedir à empresa um intervalo para ir ao banheiro, foi proibida de deixar o posto.
O resultado foi humilhante: Rachel não pode se limpar e suas roupas – um vestido e uma meia-calça pretos – ficaram totalmente sujas de sangue. Quando pediu um uniforme novo à sua agente, Erika Serifred, foi mandada embora por causa do “problema com a menstruação”. Rachel também não recebeu o salário combinado (U$$ 5 mil) após o incidente.
“Ela me telefonou e disse que a Hyundai não queria que eu os representasse porque ficaram sabendo que eu estava menstruada”, disse a modelo em entrevista ao The New York Post. Rachel, que afirma ter trabalhado em mais de 50 eventos similares, nunca ouviu algo parecido.
“Você não é um robô. Eles agem como se não fôssemos humanas, não vou ficar com vergonha por isso. Não vou deixar alguém dizer que não posso ficar menstruada quando estou trabalhando. Isso é inaceitável”, afirmou.
Em resposta, um porta-voz da Hyundai deixou claro que a companhia dará atenção ao caso. “Vamos responder apropriadamente assim que tivermos a chance de investigar a reclamação”, disse para BBC, que publicou originalmente o caso.
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