A paisagem mudou e a serra foi escondida pelos prédios. A praça também não é mais a mesma. Mas não foi por falta de resistência dela, que fez parte do grupo de moradores que por vários dias protestaram na praça Miguel Couto, tentando impedir as obras para abertura de uma rua no meio do logradouro. Também não gostou nada quando, há cinco anos, começaram a derrubar árvores da última grande área verde do bairro, o Bosque Luísa Gomm, que está dando espaço para máquinas que começam a construir um novo shopping.
Já o engenheiro civil Rodrigo Mussak, 33 anos, saiu do Bigorrilho há um ano para o bairro mais agitado e diz que não se incomoda com a confusão da Avenida Batel. “Nos fins de semana à noite o trânsito é difícil, o barulho é alto, mas durante a semana é tudo muito agradável”, diz. Ele aproveita para ir à pé a alguns bares da região, como no Taco el Pancho. Mas foi mesmo a arquitetura que chamou sua atenção. Ele se encantou por um prédio baixo, de quatro andares, remanescente da década de 50, em uma esquina da Avenida do Batel. Sacadas largas, pé direito alto e muito espaço, coisa que poucos prédios preservam e que Rodrigo curte, sozinho. (DN)
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