Traduzido literalmente do inglês, o significado pode parecer meio estranho (“esmagamento”), mas não é preciso quebrar muito a cabeça para relacionar o termo “crush” a uma paixão súbita, ao sentimento de ter o coração esmagado por outra pessoa. E quem não utiliza o verbete para falar do paquera atual está tão fora de moda quanto usar a palavra “paquera”. Então é melhor dar uma conferida nas gírias e atualizar o vocabulário para “entrar na pista” novamente.
A gíria atual substitui outras que já foram utilizadas no decorrer do tempo. Nos anos 1950, por exemplo, o crush era o “broto” da vez, um “tipão”. Na década seguinte, era preciso ser “boa pinta” para arrancar suspiros e não levar um fora do “pão”. Nos anos 1970, a moda já era ficar sem compromisso, fazendo “chacrinha” mesmo. Nos anos 1980, depois de muita “azaração” era preciso certo cuidado para não “desmanchar” o namoro.
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Os anos 90 foi a década do “caô” e as patricinhas” e “mauricinhos” sempre achavam seus pares. De lá para cá, como em todas as épocas, a nomenclatura pode ter mudado, mas ainda é difícil encontrar quem não quer arrancar ao menos uma piscadinha do“crush” ou uma curtida nas redes, o que, com as devidas proporções, claro, quer dizer a mesma coisa.
O termo já foi tema de música da musa teen Selena Gomez e é inspiração para milhares de publicações diárias nas redes sociais. Afinal, Dia dos Namorados ou não se aproximando, todo mundo quer um “crush” para chamar de seu.
Veja como estão usando o termo nas redes sociais.