O tamanho das sungas e dos biquínis dos cariocas nas praias do Rio foi alvo de uma reportagem do jornal americano The Wall Street Journal. Um dos principais veículos dos Estados Unidos disse que “os trajes de banho minúsculos estão invadindo as transmissões de televisão nas praias do Rio e levantando as sobrancelhas de alguns estrangeiros”.
“Os Jogos Olímpicos têm apenas alguns dias, mas alguns espectadores já viram mais do que eles gostariam”, diz a publicação.
A rede americana NBC, uma das principais do país, por exemplo, construiu um estúdio de vidro no Leme, que tem a praia de Copacabana como pano de fundo, e mostra em primeira mão a moda brasileira.
O jornal afirma que é uma característica que tem sido atribuída a tudo, desde um clima tropical até as tangas usadas pelos índios brasileiros antes da colonização portuguesa. Ressalta que, nos Estados Unidos, as sungas raramente são usadas fora das competições de natação. No entanto, no Brasil, afirma que a peça, de todos os tamanhos, formas e para todas as idades, é uma das favoritas para os banhistas do sexo masculino.
Sobre os biquínis, diz que são menores do que os usados pelos norte-americanos e que “tendem a revelar mais as nádegas, um componente chave no padrão brasileiro de beleza”.
Cita ainda algumas orientações do portal de entretenimento Vírgula:
– Homens magros devem usar sungas listradas para fazer suas pernas mais longas.
– Homens pequenos devem usar sungas escuras para tornar a área do pano parecer menor.
– Homens de pele clara devem usar sungas claras para evitar a criação de um contraste que vai fazê-los parecer mais brancos.
A reportagem termina dizendo que sungas e biquínis são igualmente populares desde a década de 1960 e que atingiram seu menor tamanho na década de 1980, quando os brasileiros estavam se esforçando para expressar-se durante os anos sombrios da ditadura militar. Na época, um estilo conhecido como “fio dental” ficou em voga entre as mulheres, afirma a publicação.
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