Escolher um esmalte não depende só da sua cor preferida, da que está na moda ou do tom que virou tendência nas mãos da atriz da novela. De acordo com Sandro Germano, coordenador do MBA de estética avançada e cosmetologia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), o uso de cosméticos como adornos em unhas e cabelos, ainda nos tempos da Cleópatra, não tinha função estética, mas de proteção. “Como não existiam antibióticos e outros medicamentos, o esmalte era uma forma de impermeabilizar e proteger a unha contra fungos”, explica.
Com o passar dos anos, foi comprovado que componentes como o tolueno, formaldeído, dibutirilftato e cânfora, podem ser prejudiciais à saúde, pois, em algumas pessoas, provocam alergia e irritação. Motivos como esses impulsionam a preocupação com a bula do esmalte.
A dermatologista especialista em unhas Cristhiane Likes Mischiatti Fontoura, aponta o fato que as pessoas alérgicas aos esmaltes podem manifestar eczemas em diversas partes do corpo, inclusive em lugares distantes da aplicação do esmalte. “O uso constante do produto também é responsável pelo ressecamento das unhas”, completa. As reações às substâncias variam conforme o contato. “Em caso de inalação, por exemplo, pode irritar nariz, olhos e aparelhos respiratórios. Em contato com a pele, pode causar dermatites”, conta a dermatologista.
“Para evitar reações alérgicas, é recomendado ler o rótulo”, diz Germano. Os esmaltes 3Free não contêm os três principais componentes alergênicos (tolueno, DBP e formaldeído), enquanto os denominados hipoalergênicos costumam ser ausentes de um número maior de substâncias que podem provocar alergia. Produtos da Colorama, Argento, Mavala, OPI e Revlon são livres de componentes alergênicos. Êxtase, Speciallitá e Impala também têm linhas livres disponíveis. Confira a seguir a seleção de produtos que não levam na fórmula componentes tóxicos.
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