Caiu no gosto das estrelas: Katy Perry (à esq.), Emma Roberts e Manu Gavassi não abrem do acessório (ou vários!) na hora de compor um look.
Quem se lembra das gargantilhas que eram febre entre as adolescentes dos anos 1990? O hit, que ganhou inclusive uma versão que imita tatuagem no pescoço (choker tattoo), voltou como hot trend do ano. Quem resgatou o acessório foi a marca Carven durante a semana de moda de Paris, na edição primavera/verão 2014, em uma versão de passarela. Desde então, outras opções de colares “grudadinhos” no pescoço surgiram, dos mais modernos estilos das ruas ao red carpet, em tira de veludo ou couro com pingentes.
Para Andrea Roque Neiva, coach de imagem e diretora do Bureau de Estilo e Comportamento, as gargantilhas têm um papel importante na finalização do look. “Sem dúvida o acessório traz o olhar para o pescoço”, ressalta. “Modelos maiores e mais elaborados não devem competir com roupas cheias de detalhes. Os delicados e discretos podem ser compostos com outros colares e até mesmo lenços, em uma combinação feita da mesma maneira que com colares mais longos, num estilo boho”, explica.
Quem pode
Para usar estes colares mais justos no inverno, Andrea indica escolher uma blusa com gola mais cavada, redonda ou com decote em V. Acessórios volumosos que preenchem todo o colo vão bem sobre camisas e tricôs sem gola, e é possível usar a peça dentro das golas dos sobretudos. “Os cachecóis têm o objetivo de proteger do frio, então na rua eles devem cobrir o colar. Em lugares abertos, elas saem de cena para mostrar a peça escolhida para o look”, aconselha.
Mas fique atenta: não é todo tipo de pescoço que fica bem com gargantilhas e a largura do colar tem relação direta com a altura da pessoa. “O pescoço ideal para o acessório deve ser de normal a longo, e fino, pois do contrário achata a silhueta. Pessoas baixas, porém com pescoço fino e longo, podem usá-los respeitando a espessura. Um colar muito largo deixa a silhueta mignon desproporcional”, avisa a coach de imagem.
