Moda e beleza

Joãozinho agora mudou de nome

Flavia Schiochet, especial para a Gazeta do Povo
04/11/2012 02:10
Quando o diretor de cinema Roman Polanski mudou o visual da Mia Farrow para o filme O Bebê de Rosemary (1968), encurtando os fios longos da atriz para um joãozinho curtíssimo, o marido de Mia na época, Frank Sinatra, não gostou. Na mesma época, despontava a modelo andrógina Twiggy, com os cabelos repartidos lateralmente e sem volume. A ousadia de Mia e Twiggy conquistou as mulheres das gerações seguintes e ainda hoje o corte desfila nos tapetes vermelhos, agora chamado de pixie.
Mais práticos que os longos e médios, os cabelos curtos também necessitam de hidratação constante e manutenção mensal para não perderem o corte. Como é feito contornando o formato da cabeça, quando ele cresce, é fácil ficar com pontas e desajeitado. “O pixie deixa os fios de 2 a 3 cm de comprimento e tem camadas uniformes. Esse corte tem que moldar a cabeça da mulher, e combina com todo tipo de rosto e cabelo”, explica o cabeleireiro Riccardo Guerra, do salão Torriton Taunay.
A consultora de imagem Liliane Lau indica o corte para quem tem traços mais finos e que não tem medo de arriscar. “Como é um corte mais masculino e evidencia o rosto, tem que combinar com a personalidade da mulher. É mais ligado à maturidade e autoridade, ao contrário do cabelo comprido, que é ligado à menina romântica, mais sexy”, explica.

Cabelo pixie