Testamos 3 bases que custam menos de R$ 30; resultados impressionam
Marina Mori
02/08/2017 08:00
Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo | Leticia Akemi
Quando o assunto é maquiagem, a variedade de produtos e preços impressiona. Basta pisar em uma loja de cosméticos para ver que, muitas vezes, um mesmo produto pode custar de R$ 10 a R$ 300, dependendo da marca. E engana-se quem pensa que os caros e importados são os melhores. Cada vez mais, marcas nacionais têm aprimorado fórmulas e estão prontas para uma “disputa” de qualidade à altura. Para comprovar isso, o Viver Bem selecionou três bases brasileiras de até R$ 30 – Dailus, Ruby Rose e Panvel – e convocou o maquiador Hill Mafra, do Vimax Art Hair Beauty, para testar cada uma delas.
“Maquiagem é como roupa: não importa se é barata ou caríssima. Se ela te caiu bem, é isso o que importa”, diz Hill. Ele explica que uma base de qualidade deve ter alta absorção para que dure por mais tempo e também dá dicas essenciais ao comprar o produto:
– Teste o produto no rosto. Erroneamente, as pessoas costumam testar maquiagens no pulso ou no dorso da mão sem levar em consideração que o tom do rosto é diferente do resto do corpo;
– Confira o resultado da base em um local com luz natural. Às vezes, a iluminação da loja pode alterar o tom do produto na pele;
– Não compre de primeira. Segure a tentação e espere algumas horas para ver se a base é realmente aquilo que você procura – ela pode estar perfeita nos primeiros minutos, mas se tornar pesada ou oleosa pouco tempo depois.
Veja a comparação:
DAILUS
RUBY ROSE
PANVEL
Vale lembrar que assinantes do Clube Gazeta do Povo têm desconto nos produtos da Panvel.
*O maquiador separou a mesma quantidade de produto para cada base, mas no caso da Dailus e da Ruby Rose não foi necessário utilizar tudo por conta de sua alta cobertura.
Pincel, esponja ou dedos?
As opiniões costumam se dividir entre os três modos quando o assunto é definir o melhor jeito de aplicar a base. Segundo Hill, depende muito da experiência de cada pessoa e do acabamento desejado. No caso das bases líquidas, ele indica o pincel duo fiber. O utensílio tem a vantagem de espalhar o produto de uma maneira uniforme e de proporcionar uma finalização mais natural.
A dica é aplicar a base aos poucos e em movimentos circulares para evitar que as cerdas marquem a pele.
“Quem quiser usar os dedos para passar a base deve ter em mente que o acabamento não fica tão perfeito”, alerta o especialista. As esponjas também não são tão eficazes por conta do desperdício de produto que geram, segundo Hill. Porém, quem não abre mão do produto deve umedecer o aplicador antes de usar, para evitar que absorva muita base.
Corretivo
A dúvida é sempre a mesma: o corretivo deve ser aplicado antes ou depois da base? Para Hill, sempre depois. “Quem passa o corretivo antes corre o risco de removê-lo ao espalhar a base em seguida”, explica.
O maquiador também defende que, em alguns casos, apenas a base basta. “Quando ela tem boa cobertura, o corretivo é dispensável. Quanto menos produtos aplicados no rosto, melhor.”