Moda e beleza

Pele mista precisa de tratamento específico para cada área do rosto

Marina Fabri, especial para a Gazeta do Povo
04/06/2017 18:00
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(Foto: Bigstock)

Quem tem pele mista sabe bem a dificuldade que é encontrar um produto que funcione bem em todo o rosto. Isso porque, em geral, as máscaras de tratamento facial são elaboradas para um tipo específico de pele, enquanto na prática, regiões como testa, nariz e queixo costumam ser mais oleosas e outras, como bochechas, são mais secas. Assim, surgiu o multimasking, que nada mais é do que uma técnica na qual várias máscaras são aplicadas simultaneamente de acordo com as necessidades de cada área do rosto.
“Segmentando as áreas da face e aplicando o produto mais indicado para cada uma, é possível obter um tratamento personalizado”, explica a dermatologista Apolonia Sales, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. O mais indicado é que esse tipo de tratamento seja feito no consultório do médico especialista, para ele identifique melhor as necessidades da pele do paciente – porém, é possível também essa técnica em casa usando máscaras de argila, por exemplo, que são fáceis de encontrar e utilizar.
No consultório
Para quem optar por fazer o tratamento com um dermatologista, as possibilidades são inúmeras – o profissional mesmo pode indicar os melhores produtos para cada sessão e o tempo de permanência do produto na face. “Na área das olheiras, por exemplo, podem ser usados os patches com vitamina C ou colágeno para reduzir o inchaço e iluminar a área. Já na Zona T, que costuma ser mais oleosa, máscaras de argila verde desobstruem os poros e desintoxicam a pele. Já nas maçãs, a argila branca pode ser uma aliada contra o ressecamento e cansaço”, indica a médica.
Em casa
Para quem quiser fazer o multimasking em casa, o ideal é sempre limpar bem a pele com água morna, o que ajuda a abrir os poros e facilita a absorção dos nutrientes, e sabonete suave. Depois, uma esfoliação suave também ajuda – esse processo remove impurezas e células mortas, além de ativar a circulação sanguínea. “Por ser natural e oferecer boa gama de opções, a argila também é bastante indicada para esse processo em casa – para a região mais oleosa, indico a verde; para peles desidratadas ou sensíveis, a branca; e para atenuar as olheiras, argila vermelha”, explica a dermatologista.
O ideal é que a aplicação seja feita uma vez a cada quinze dias – uma frequência maior pode causar irritações e até excesso de oleosidade. O tempo que os produtos ficam na pele pode ser o indicado pelo fabricante no rótulo – ou então até que a argila seque no rosto (o que costuma levar entre 15 e 30 minutos). Depois é só removê-los com água.

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