Moda e beleza
O evento é aberto ao público, que terá acesso gratuito a um showroom onde serão comercializadas peças de 34 grifes, além de várias outras atrações. Entre elas, uma oficina de fotografia com Vitor Shalom e fóruns com a presença do estilista colombiano Arturo Tejada e da profissional de marketing Renata Xu. Na passarela principal, em que o acesso será mediante convites dirigidos ou pagos, haverá desfile de 18 marcas curitibanas.
Veja quais são as 18 marcas que desfilarão na passarela principal.
“A expectativa é atrair um público de 30 mil pessoas”, afirma o fotógrafo Daniel Sorrentino, um dos criadores do evento, que integra agora o calendário da Fundação Cultural de Curitiba. A seu lado, o empresário e estilista Junior Gabardo, outro idealizador, explica que o foco do projeto é o varejo e o principal objetivo é aproximar a moda curitibana do público final.
“Há muitos profissionais na cidade, apaixonados por moda, mas que não sabem como sobreviver financeiramente de suas criações”, diz Gabardo. Por isso, além dos desfiles, o evento reúne cursos, palestras, workshops e geração de conteúdo para web, por meio de editoriais de moda, gravura, vídeo e outras manifestações artísticas. Nesta edição, haverá uma segunda passarela, onde são esperadas as apresentações livres (performances) de profissionais do setor, o que inclui fotografia e maquiagem, por exemplo.
Na passarela principal, os 18 desfiles (que terão início sempre após as 18 horas) serão apresentado para uma plateia de 300 pessoas. Os organizadores explicam que 15% dos lugares são vendidos como “ingressos culturais”, que têm por finalidade ajudar a financiar o evento. O restante é dirigido aos clientes das marcas.
O LAB é um evento colaborativo que começou com um bate papo entre profissionais da área de moda em Curitiba, nas redes sociais. Em abril deste ano, foi realizada a primeira edição, que reuniu um público de 8 mil pessoas.
Confira o bate-papo que o Viver Bem teve com os organizadores do LAB:
Viver Bem – Como vocês analisam o mercado de moda curitibano?
Junior Gabardo – Idealizamos o LAB a partir da constatação de que a cidade não tinha uma plataforma de moda que permitisse o crescimento profissional do segmento. Percebemos uma grande lacuna entre o que se gera e o consumidor final. O evento surgiu com a ideia de envolver pessoal de todas as áreas deste mercado, com o objetivo único de ajudar a profissionalizar o setor.
Daniel Sorrentino – E não estamos falando apenas de designers (estilistas) e costureiras, mas sim de modelos, sindicatos, jornalistas, cabeleireiros, maquiadores. Toda uma rede profissional especializada em moda que a cidade precisa ter.
VB – A concretização da primeira edição e a realização desta segunda, que está prestes a acontecer, podem ser consideradas como um avanço para o mercado local?
JG – Termos feito a primeira edição, vencendo todas as dificuldades iniciais, foi uma grande realização. Esta segunda edição foi um processo natural. O próprio público nos pediu uma sequência. O evento entrou no calendário oficial da Fundação Cultural de Curitiba e ganhamos dois novos sócios: o Rafael Perry, que está cuidando da parte comercial, e o Leandro Knopfholz, na parte estratégica. Percebemos uma grande evolução no trabalho de vários estilistas que participaram da primeira edição e continuam conosco. Num geral, o evento já cresceu bastante e ainda vai crescer muito em várias vertentes.
VB – Quantos profissionais estão envolvidos com a realização desta segunda edição?
JG – Entre trabalho direto e indireto, no mínimo 500 pessoas.
VB – A próxima (terceira) edição já tem data para acontecer?
DS – Sim, será em abril de 2012.
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