Por outro lado, a alopecia androgenética, que é a calvície propriamente dita, tem causa genética. “A testosterona, quando sintetizada no fígado, se transforma no DHT (dihidrotestosterona). Quem tem a sensibilidade genética a esse hormônio, faz com que ele se una às raízes dos cabelos, causando a miniaturização do fio, deixando-o mais fino e quebradiço. No fim do processo, essa raiz morre e não há nada que possa fazer esse cabelo crescer novamente”, explica o cirurgião plástico Carlos Alberto Preto Guimarães.
Guimarães.
O tratamento deve ser iniciado logo após o diagnóstico (que também é feito através de exames de sangue ou dermatoscópio) e envolve um conjunto de ações. “O medicamento oral bloqueia a ação desse hormônio sobre a raiz do cabelo e a loção capilar específica tem componentes que estimulam o crescimento capilar. Hoje também existe o laser de baixa voltagem, que penetra na raiz do couro cabeludo e estimula o mecanismo celular, ajudando a engrossar o fio”, afirma a dermatologista e cirurgiã capilar Maria Angélica Muricy Sanseverino. Nos casos mais avançados, em que a raíz já morreu, a melhor opção é o transplante capilar, técnica moderna que permite preencher os espaços de maneira natural.
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