O número absoluto de novos casos de aids no Brasil aumentou. Infelizmente, o país segue uma tendência contrária ao que se registra na média mundial de queda dos números da doença.
Dados divulgados nesta quinta-feira (20) pela UNAids, órgão das Nações Unidas para lidar com a epidemia, apontam que o total de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e o ano passado. No mundo, essa taxa sofreu uma contração de 11%.
A elevação no País é considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. Procurado, o Ministério da Saúde alegou que a grande população causa distorções na análise e teria sido melhor utilizar taxas de detecção da infecção, obtidas pela divisão do número de casos pelo número de habitantes.
Com esses números, os dados epidemiológicos do Brasil indicariam a estabilização da epidemia, com viés de queda.
Aids x HIV: o que cada um significa?
Ser HIV positivo não significa necessariamente que a pessoa tenha aids. Embora sejam usados como sinônimos, os dois termos indicam situações bem diferentes. Confira as diferenças:
HIV é a sigla, em inglês, para o vírus da imunodeficiência humana. Esse é o vírus causador da doença aids, que ataca o sistema imunológico e afeta a capacidade do organismo de se defender. O vírus altera o DNA das células de defesa, faz cópias de si mesmo e se multiplica no organismo, atacando ainda mais o sistema imunológico e continuando a infecção.
Aids, por outro lado, é a manifestação do vírus HIV. É possível, portanto, que a pessoa tenha o vírus, mas não desenvolva a doença. Portanto, pode ser HIV positivo/soropositivo, mas não ter aids. Há pacientes soropositivos que passam anos sem ter os sintomas e sem desenvolver a doença.
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