Saúde e Bem-Estar

Dores de cabeça são mais comuns no inverno por três razões

Gazeta do Povo
21/08/2019 20:20
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No frio, os vasos sanguíneos da superfície da pele se contraem para inibir a perda do calor corporal, o que pode causar um aumento da pressão sanguínea e das dores de cabeça. Foto: Bigstock.

No inverno, o frio pode chegar acompanhado de outros incômodos, como dor de ouvido, de garganta e as dores de cabeça.

Nesta época do ano, o corpo entra em vasoconstrição, ou seja, os vasos sanguíneos da superfície da pele se contraem para inibir a perda do calor corporal, o que pode causar um aumento da pressão sanguínea e das dores de cabeça.

Sentir dor de cabeça, porém, também pode ser um sintoma de outras doenças, que podem ser relacionadas a questões respiratórias ou mesmo à alimentação.
Confira as principais, com informações da médica otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez:

Inflamações e infecções respiratórias

Em geral,  rinites, sinusites, amigdalites e faringites provocam dor ou desconforto no nariz e na garganta, febre baixa ou alta e, muitas vezes, dor de cabeça pelo próprio estado inflamatório ou infeccioso. Começar o tratamento das inflamações pode ajudar a amenizar as dores de cabeça.

Dores relacionadas à alimentação

Com as temperaturas mais baixas, o corpo exige o consumo de alimentos que liberam energia para mantê-lo aquecido.

O aumento na ingestão de carboidratos –  pães, sopas e massas em geral –, e alimentos com alto teor de gordura como os queijos, os fondues, dentre outros, alteram o metabolismo diretamente.

Achocolatados, cafés, cappuccinos e chás são ricos em cafeína e quando consumidos em excesso, podem provocar dor de cabeça, além de zumbido, ouvido tampado e até tonturas.
Como a relação da dor de cabeça com os erros alimentares é menos conhecida, nem sempre se faz o diagnóstico correto. Com isso, as pessoas tentam controlá-la usando analgésicos várias vezes ao dia, quando deveriam apenas readequar a alimentação.
Por isso, ao surgir qualquer sintoma frequente, é indicado procurar um médico para que o problema não se torne crônico e de difícil tratamento.
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