Saúde e Bem-Estar

Que frio! Como manter a saúde com a mudança de temperatura tão brusca

Redação
20/04/2018 07:00
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(Foto: Bigstock)

O efeito cebola atingiu o guarda-roupa dos curitibanos na última semana. Sair de casa com uma camiseta, blusinha, blusa e um blusão (e ir descamando ao longo do dia) é um hábito comum de quem vive numa das cidades mais indecisas do país quando o assunto é temperatura – especialmente nas estações do ano intermediárias, como o outono, estação em que a amplitude térmica ao longo do dia chega a mais de 10 graus de diferença.
Manhãs frias se transformam em tardes de sol ardido e quente, com noites/madrugadas geladas, carregam oscilações nas temperaturas que impactam não apenas nas escolhas das roupas, mas também na saúde. É essencial reforçar a alimentação com frutas e vegetais que atuem na imunidade, como as frutas cítricas, ricas em vitamina, além de se vacinar contra a gripe.
Clínicas privadas já têm disponíveis as vacinas contra a gripe 2018, assim como os postos de saúde, que pretendem imunizar de forma gratuita todos que estiverem no grupo de risco. Entram nessa categoria as pessoas acima dos 60 anos, crianças a partir dos seis meses até os cinco anos, gestantes, lactantes, puérperas até os 45 dias depois do parto, profissionais da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas confinadas e professores de escolas públicas e particulares.

Como proteger o corpo contra os danos do frio?

Nem todo mundo lembra, mas o organismo funciona de formas diferentes dependendo da temperatura externa. No frio, o gasto energético para manter o corpo aquecido é maior do que em relação ao calor. Se logo depois o corpo precisa se adaptar para um ambiente quente, o organismo se desgasta para, ao invés de aquecer, resfriar.

Toda essa mudança térmica afeta o sistema imunológico – portanto, é fundamental o reforço na alimentação, vacinação e vestimenta para cuidar da saúde.

Confira alguns cuidados básicos para passar pelas estações mais frias com saúde:

Invista na alimentação

Com o aumento no gasto energético do corpo para mantê-lo aquecido, a pessoa passa a sentir mais vontade de alimentos calóricos. O aumento dessa necessidade calórica, no entanto, é mínima, segundo especialistas. Porém, como o inverno facilita o consumo de refeições mais calóricas (alô, feijoada e churrasco), a tendência é comermos mais mesmo.
Na dúvida, siga a natureza: abacate, caqui, carambola, figo são algumas das frutas de outono, que carregam vitaminas e nutrientes essenciais para a época. Muitas são ricas em vitamina A, C e do complexo B, que atuam no cuidado da saúde dos olhos, ossos, pele e na melhora da digestão e imunidade.

Descanse no frio!

Na transição do outono para o inverno, a disponibilidade de luz solar também reduz (os dias ficam mais curtos e as noites mais longas nessas estações). Isso influencia na produção da melatonina do organismo (hormônio que regula, dentre outras funções, a sensação de sono). Menos luz, mais escuridão: mais sono.

Faça xixi e tome muita água

Como suamos menos no inverno, que em relação ao verão, parte do líquido que deve sair do organismo se transforma em urina. É importante também não esquecermos de tomar bastante água nesse período – por mais que o corpo não pareça querer. Sucos podem ser trocados por chás, cafés e água.

Proteja-se com roupas fechadas

Não há nada que impeça você de usar uma sandália aberta no frio ou mesmo pisar descalço no chão gelado – mas isso pode impactar a sua saúde, especialmente se tiver alergias específicas. No caso das pessoas com renite vasomotora, ao entrar em contato com o frio, como o chão gelado, é comum que o organismo responda com espirros e nariz escorrendo.
Isso não tem relação com gripes e resfriados, mas o choque térmico do friozinho entrando pela fresta da blusa pode afetar o sistema imunológico e deixar o organismo aberto às infecções.
Faça exercícios físicos
Não abandone a academia só porque esfriou. Troque o horário, para sair num momento mais quente do dia; chame alguém para ir junto e melhorar o estímulo ou mesmo troque de atividade física – mas não largue os exercícios. Veja mais dicas aqui. 
Isso porque a atividade física colabora na manutenção do organismo, favorecendo uma boa defesa do sistema imunológico quando em contato com os vírus das infecções.

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