Justin Bieber luta contra depressão; saiba identificar os sintomas da doença
Redação, com Folhapress
13/02/2019 11:24
"Eu não falei sobre isso, e ainda estou processando tantas coisas sobre as quais não falei. Eu estava sozinho. Eu precisava de algum tempo", disse o cantor. Foto: Reprodução Facebook
Justin Bieber, 24, está fazendo terapia e recebendo aconselhamento para lidar com a sua depressão. Segundo o depoimento de algumas fontes próximas ao rapaz à revista americana People, o cantor está focado em melhorar a sua saúde mental. Apesar de estar “muito feliz” em seu relacionamento com a modelo Hailey Baldwin, 22, Bieber tem estado “esgotado e cansado” ultimamente, disse uma fonte.
“Suas emoções são cruas, mas ele sabe que o aconselhamento -por mais doloroso que seja- é o que ele precisa”, diz outra fonte. As sessões de aconselhamento de Bieber teriam inclusive componentes espirituais e seculares, realizados por pastores e profissionais licenciados.
“Ele está muito otimista por estar descobrindo algumas raízes de seus problemas, e todos estão otimistas de que isso o ajudará a descobrir seu próximo capítulo”, diz a fonte. “Ele vai ser pai algum dia e sabe que isso pode acontecer mais cedo do que tarde. Quando essa hora chegar, ele quer estar bem.”
“Ele é emotivo e luta muito com a ideia de fama -ser seguido, ter cada movimento acompanhado por fãs e câmeras na cara dele”, disse uma fonte que conhece Bieber desde que ele era adolescente.
Em uma entrevista recente à Vogue, o cantor disse que a fama o tornou muito arrogante. “Eu me vi fazendo coisas que eu me sentia envergonhado, sendo super promíscuo, e acho que usei o Xanax porque fiquei muito envergonhado”, disse. Na época, ele chegou a cancelar shows e turnês.
“Fiquei muito deprimido”, lembrou. “Eu não falei sobre isso, e ainda estou processando tantas coisas sobre as quais não falei. Eu estava sozinho. Eu precisava de algum tempo.”
Identifique os sintomas da doença
Se você se sente triste algumas horas do dia, saiba que esse é um sentimento normal e que faz parte da vida. Mas se você sente uma “dor de existir” que demora muito a passar, entenda que pode estar na hora de procurar ajuda. E essa dor existencial não se manifesta apenas com tristeza, mas pode estar escondida atrás de um sorriso, da falta de vontade de fazer coisas cotidianas e – em situações extremas – da falta de vontade de viver.
Sintomas que não são mais tão distantes, mas ainda difíceis de diagnosticar no momento certo. O estudo mais recente divulgado sobre a depressão, feito pela Organização Mundial da Saúde, mostra que no mundo, 5% da população sofre da doença.
No Brasil, a depressão atinge 10% da população, mas menos de 5% sabe que tem a doença. Por isso é importante prestar atenção em si mesmo, nos colegas, nas crianças e nos adolescentes, que acabam se afastando do convívio por conta da depressão e até cometendo automutilações e, em casos extremos, tirando a própria vida.
No geral, alguns sintomas merecem atenção: sentir medo ou receio, em excesso, de situações que ainda não aconteceram, alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público, medo de lugares fechados ou com grandes aglomerações, inquietações constantes, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.
O ideal, em casos assim, é buscar ajuda de um psicoterapeuta. O psicólogo irá fazer uma série de perguntas sobre seu estado físico e emocional. Na terapia, você terá a oportunidade de falar mais sobre as situações que lhe causam ansiedade, sem julgamentos. Em alguns casos, o psicólogo pode recomendar que você procure um psiquiatra, que irá receitar uma medicação específica para baixar a ansiedade.