Saúde e Bem-Estar
Tratamento do futuro prevê o fim das injeções de insulina para diabéticos

Em geral, a insulina é indicada principalmente aos diabéticos tipo 1, mas também pode entrar no tratamento de diabéticos tipo 2. (Foto: Bigstock)
O estudo é voltado aos diabéticos do tipo 2, pacientes que desenvolveram uma resistência insulínica, mas cujo pâncreas ainda funciona e secreta o hormônio, mesmo que em menor quantidade do que a necessária.
O estudo provou, portanto, que há uma relação importante entre a microbiota do intestino e a insulina. Ao promover a mudança nas células que compõem a microbiota, geraria uma absorção diferente dos alimentos e promoveria a secreção dos hormônios que controlam a produção da insulina.
Não é a solução para diabetes
“É um estudo muito prematuro, fico temerário com o sensacionalismo envolvendo diabetes. Já vi curarem o diabetes nas capas das revistas várias vezes. Como está bem no início, não se sabe ainda bem o que está certo e o que está errado. É preciso que o estudo seja repetido com um número maior de pacientes, acompanhados a longo prazo e ver se os resultados se replicam”, explica Scharf, que também é diretor médico da Unimed Laboratórios.
“O fato é que é um procedimento que causa muito pouco desconforto ao paciente, sem custo e sem necessidade de o paciente tomar medicações diárias. Nesse ponto é muito fascinante”, explica Rosângela Réa, médica endocrinologista do serviço de endocrinologista do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal do Paraná (SEMPR/UFPR) e do hospital Pequeno Príncipe.