Assim como cometer outros exageros, como beber demais, apostar em jogos ou fazer sexo sem cuidado, o uso excessivo da internet pode ser um sinal de que a pessoa está tentando esquecer da própria vida social. Estudos já mostraram ligação entre o uso intenso de internet e a depressão.
Cerca de um terço das pessoas que furtam em lojas sofrem de depressão nos Estados Unidos. Furtos podem proporcionar sensação fugaz de onipotência a uma pessoa que na verdade se sente fraca e desimportante. O mesmo ocorre quando há mudança drástica nos hábitos de compras, por exemplo.
Um estudo de 2010 da Universidade do Alabama apontou que indivíduos deprimidos têm tendência a ganhar mais peso em gordura localizada na cintura, o que é um risco para doenças do coração. Outros estudos também indicaram que comer compulsivamente pode ser um sinal de depressão, em especial em pessoas de meia idade.
Como a depressão é uma doença é crônica, é preciso que as pessoas que sofrem dela fiquem atentas a prováveis recaídas. É possível que alguém que tenha sofrido uma crise de depressão nunca volte a sentir outra; mas recaídas também são comuns. O ideal é ficar atento na eventualidade de o tratamento precisar ser retomado.
Estar triste por um motivo específico, que pode ser delineado, é uma coisa. Outra bem diferente é a sensação de tristeza infinita, que não encontra otimismo no fim do túnel. Se a tristeza dura mais de 15 dias e está interferindo na sua vida, é melhor consultar o médico.
Se você começa, do nada, a evitar sair de casa, ou sente que uma simples conversa exige um tremendo esforço, fique atento. Não é a mesma coisa de timidez: é o equivalente às pessoas ao seu redor tentarem a todo o custo motivar você, sem sucesso.
É comum que o raciocínio fique mais lento quando se está deprimido. As distrações podem ser mais impactantes, ou pode haver dificuldade de se concentrar. Também podem ocorrer problemas de memória e esforço dobrado para tomar decisões, principalmente as pequenas — como escolher o que vestir antes de trabalhar.