Igor Yoiti Hayashi (fisioterapeuta e acupunturista), fone (41) 9655-3456 / Leonardo Chen (acupunturista), fone (41) 3336-4063; Clínica Suziki, em Joinville, fone (47) 3422-3666 e na Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo, fone (41) 3014-5617 e www.appp.com.br / Thais Pamplona (acupunturista), fones (41) 9967-0229 e 3264-7375.
larissa@gazetadopovo.com.br
Você recorreria a uma sessão de acupuntura com a mesma naturalidade que saca da sua caixinha de remédio um analgésico? Ou ainda coloca a técnica no rol das terapias alternativas e a reservapara os males secundários? Pois é justamente para quem olha com desconfiança para as agulhas que vem a notícia de que a prática está sendo usada com êxito em diversos tipos de tratamento. De acordo com o médico chinês du Yuanhao, que participou de um estudo do Centro de Pesquisa de Acupuntura Chinesa de Tianjin, 461 doenças, a maioria relacionadas aos sistemas nervoso, digestivo, genitourinário, muscular e ósseo, podem ser tratadas com as agulhas.
Segundo o acupunturista Leonardo Chen, a técnica milenar é ainda mais eficiente na melhoria de dores e no controle de doenças do sistema nervoso central, como o mal de Parkinson, por exemplo. “Ainda não há cura para esse mal, mas há a expectativa em relação às pesquisas de células tronco e ao avanço de diagnóstico e tratamento. Os tratamentos, incluindo a acupuntura, servem para melhorar a qualidade de vida dos doentes, reduzindo a rigidez muscular, a ansiedade, a insônia e os desconfortos gastrointestinais”, comenta. Com formação em Taiwan, ele trata pacientes da Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo. “Com a acupuntura é possível reduzir o tremor, por exemplo, que é um dos sintomas mais incômodos do parkinson e que, muitas vezes, acaba provocando ansiedade e recolhimento”, diz.
No caso do mal de Alzheimer, que é uma doença degenerativa, a acupuntura, conforme Chen, é capaz de prorrogar o avanço da doença e também amenizar os sintomas. “Tratei de uma senhora que tinha, segundo os médicos, apenas 50% da função cerebral. Depois de algumas sessões, fiz quatro perguntas e ela respondeu a todas.” Ele ainda indica o tratamento para ataxia – doença degenerativa que afeta o cérebro e compromete as funções de equilíbrio e locomoção – e para a esclerose múltipla a partir das agulhas.
Para a enfermeira e acupunturista Thais Pamplona, a técnica não trabalha bem com conseqüências já instaladas, mas tem boa aplicação na supressão e redução de sintomas, uma vez que tem uma característica holística importante. Ou seja, um indivíduo é tratado por inteiro e o equilíbrio proporcionado pelo tratamento é capaz de melhorar o estado geral. Ela explica que problemas emocionais leves e moderados, como ansiedade e depressão, são bem resolvidos com acupuntura, ainda mais se aliados à psicoterapia, que trabalha a forma como a pessoa lida com os conflitos. Fora isso, recomenda sua aplicação em males osteomusculares, como fibromialgia, reumatismo e tendinites.
Durante a avaliação clínica do paciente, de acordo com a medicina tradicional chinesa, se estabelecem os padrões de desarmonia. Assim, são selecionados os pontos em regiões estratégicas do corpo onde circulam os canais de energia, chamados de meridianos. A introdução superficial das agulhas na pele provoca um estímulo que permite que o corpo produza substâncias naturais e energia para restabelecer seu equilíbrio. “O objetivo é trazer a harmonia de volta para o organismo.” Thais comenta que, pelo conceito original, essa busca pelo equilíbrio poderia agir beneficamente em praticamente tudo, até em tratamentos estéticos, mas ainda não há comprovação da eficácia da acupuntura sobre rugas ou celulite.
Chen afirma que o primeiro passo para um tratamento bem sucedido em acupuntura é o diagnóstico bem feito. A partir dele, as aplicações podem ser feitas de forma mais definida. Se aplicado de maneira correta, o tratamento tem de 20 a 80% de possibilidade de dar certo – resultado que se percebe já nas três primeiras sessões. “Caso contrário, ou há imperícia de quem está aplicando as agulhas ou a acupuntura não é recomendada para esses casos.”
Serviço:
Igor Yoiti Hayashi (fisioterapeuta e acupunturista), fone (41) 9655-3456 / Leonardo Chen (acupunturista), fone (41) 3336-4063; Clínica Suziki, em Joinville, fone (47) 3422-3666 e na Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo, fone (41) 3014-5617 e www.appp.com.br / Thais Pamplona (acupunturista), fones (41) 9967-0229 e 3264-7375.
Igor Yoiti Hayashi (fisioterapeuta e acupunturista), fone (41) 9655-3456 / Leonardo Chen (acupunturista), fone (41) 3336-4063; Clínica Suziki, em Joinville, fone (47) 3422-3666 e na Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo, fone (41) 3014-5617 e www.appp.com.br / Thais Pamplona (acupunturista), fones (41) 9967-0229 e 3264-7375.
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