As bactérias e os germes estão presentes em cada canto – no celular, no teclado do computador, no ônibus e na maioria dos lugares que encostamos. Por isso o apelo tão forte da venda de produtos que matam estes microorganismos, um alerta de proteção. O problema é que de acordo com a do Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, por conta de alguns ingredientes estes sabonetes podem fazer mal a saúde.
O FDA determinou na sexta-feira (02) que, em até um ano, não sejam mais vendidos sabonetes para banho e corpo que contenham algum dos 19 ingredientes vetados pelo órgão, como os agentes químicos triclosan e triclocarban, presentes na maioria destes sabonetes. “Os consumidores podem acreditar que eles são mais eficientes para evitar a proliferação de germes, mas não temos evidência científica disso”, disse Janel Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos do FDA, para a BBC. Além disso, o pedido também se baseou em pesquisas que sugerem que a exposição prolongada aos ingredientes pode aumentar a resistência bacteriana ou trazer alterações hormonais.
O FDA destacou que a proibição se refere a produtos usados e enxaguados com água e não atinge o gel antisséptico, lenços umedecidos e outros produtos antibacterianos usados por serviços de saúde. Em 2013, autoridades dos Estados Unidos pediram que fabricantes demonstrassem com pesquisas, inclusive com estudos clínicos, que estes produtos são mais eficazes do que os sabonetes comuns no combate à propagação de doenças e redução de infecções.
No entanto, o Instituto Americano de Limpeza (ACI) considera que estes sabonetes são seguros e que eles são a chave para saúde devido à importância das mãos limpas na prevenção de infecções.
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