Mulheres têm duas vezes mais chance de sentir ansiedade que os homens. A conclusão é de uma recente revisão científica conduzida pela Universidade de Cambridge, a partir de uma revisão de literatura sobre o transtorno. O estudo também mostrou que pessoas da Europa Ocidental e da América do Norte têm mais risco de sofrer de ansiedade do que a população de outras culturas.
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Veja 10 curiosidades, divulgadas pelo estudo, que poucas pessoas sabem sobre a ansiedade:
1. Mulheres têm mais risco de sofrer de ansiedade que os homens. A diferença entre os gêneros chega a uma proporção de 1,9:1, e se mantém ao longo dos anos, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento.
2. Jovens têm mais risco do que os mais velhos. Até os 35 anos, independentemente da cultura e do gênero, os jovens têm mais probabilidade de sofrer com os transtornos de ansiedade. De acordo com a pesquisa, essa diferença se mantém em quase todos os países, menos no Paquistão, onde os adultos têm mais risco que os mais novos.
3. Pessoas com doenças crônicas correm mais risco. Diabéticos, hipertensos e outras doenças crônicas aparecem como uma “carga” a mais que as pessoas precisam superar, aumentando o risco da ansiedade se manifestar.
4. Viciados em jogos ou internet têm mais risco. Além dos viciados em opioides, o vício em jogos e internet são outras duas condições associadas ao transtorno de ansiedade. A propensão dobra no caso das pessoas viciadas.
5. Frequentemente, a ansiedade se manifesta com doenças mentais ou neurológicas. Quem sofre de transtorno bipolar, esquizofrenia e esclerose múltipla também tem um risco maior em desenvolver a ansiedade.
6. Algumas doenças estão mais associadas à ansiedade. Quem sofre com doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias, diabetes ou qualquer outra doença crônica tem maior risco de sofrer com ansiedade também.
7. Passado traumático pode ser a causa da ansiedade. Pessoas que passaram por uma situação traumática tendem a apresentar índices de ansiedade elevados. Exemplo são os veteranos de guerra, a partir do estudo realizado no Reino Unido e nos Estados Unidos. Entre 25% a 50% dos veteranos que tiveram membros amputados sofriam de ansiedade. O mesmo vale para quem passou por uma violência sexual.
8. Grávidas precisam ficar atentas aos níveis de ansiedade. Mulheres grávidas ou que acabaram de dar à luz são as que apresentam os maiores índices do transtorno obsessivo compulsivo.
9. Subgrupos vulneráveis são mais propensos a sofrer de ansiedade. Homossexuais ou bissexuais que vivem em países ocidentais apresentam índices de ansiedade acima da média – ainda mais entre as mulheres.
10. A ansiedade pode tornar a vida muito difícil. Sentir medo e uma preocupação excessiva podem não parecer sintomas importantes, mas eles são capazes de impedir que as pessoas saiam de casa.
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