Saúde e Bem-Estar

Campanha para tratar doença rara de bebê curitibano está quase no fim. Saiba como ajudar

Redação
30/03/2017 12:21
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Os pais Rafaela e Robson Lader ao lado de Arthur: campanha precisa arrecadar R$ 1 milhão até 15 de abril. (Foto: Reprodução/Facebook

Há poucos dias de encerrar, a campanha “Juntos pelo Arthur” já conseguiu arrecadar R$ 801 mil em doações. O motivo é nobre:  juntar R$ 1 milhão até o dia 15 de abril para o tratamento do curitibano Arthur Tetto Lader, de apenas 1 ano e dez meses, diagnosticado com atrofia muscular espinhal (AME) tipo I, doença ainda sem cura. A família faz a campanha pela internet e pretende usar o dinheiro para que Arthur faça um tratamento na Itália. Até esta quinta-feira (30) R$ 801 mil já haviam sido arrecadados. Atletas, famosos e anônimos já ajudaram.
Os três principais clubes de futebol de Curitiba – Atlético, Coritiba e Paraná – se uniram aos torcedores pela campanha em prol do Arthur. Entre os famosos, a família já recebeu apoio da cantora Ivete Sangalo, com a ajuda da paranaense Valentina Francisco, que está na final do programa The Voice Kids, além do ex-jogador de vôlei Giba, as atrizes Nathalia Serra, Fernanda Machado e Mariana Kupfer e outras personalidades.
A AME I é uma doença degenerativa que atinge 1 em cada 10 mil bebês nascidos. Ela debilita o sistema nervoso até o ponto da criança não conseguir se mover ou respirar. A taxa de mortalidade ligada a AME é alta. Hoje Arthur não fala, não anda e respira por aparelhos. O tratamento na Itália, apesar de ainda experimental, é a chance de melhorar sua qualidade de vida.
O tratamento ainda é experimental e utiliza o medicamento Spinraza (Nusinersen). Ao todo, são seis aplicações do remédio na espinha durante o primeiro ano e mais três nos anos seguintes. O medicamento foi aprovado pela agência reguladora de remédios e alimentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) no fim do ano passado.
Após cinco anos de testes com o medicamento, os resultados mostram que muitas das cem crianças submetidas às pesquisas norte-americanas voltaram a respirar sem ajuda de aparelhos, a deglutir e a se sentar sozinhas.
Quer ajudar?
Acesse a página da campanha no Facebook.
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