Para conscientizar a população sobre os males dessa condição, 23 de setembro foi escolhido para ser o Dia Mundial de Combate ao Estresse.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% da população mundial sofre deste mal. No Brasil, o problema afeta 80% da população, de acordo com dados da International Stress Management Association (ISMA).
Os sinais mais comuns do estresse são batimento cardíaco acelerado, dores na região do estômago, tensão muscular constante, insônia e respiração ofegante.
Confira dicas do químico e especialista em biofeedback da USP Marco Fábio Coghi, para identificar os sintomas da doença. O pesquisador desenvolveu uma tecnologia que mede e regula o estresse em tempo real.
Entenda o que é
O estresse pode chegar de uma forma aguda, rápida, precisa, como quando estamos expostos a um evento de risco de vida. Por meio de mecanismos de defesa, o corpo libera doses excessivas de adrenalina no sangue, preparando o corpo para ataque ou fuga.
O que é o “eustresse”?
Ele é o estresse bom, que motiva e estimula a pessoa a lidar com determinadas situações. Funciona como uma mola propulsora.
As quatro fases do estresse
A primeira é a fase de alerta, em que ficamos ansiosos.
A segunda de resistência, quando não conseguimos relaxar, mas a situação ainda é reversível e buscamos o equilíbrio interno.
A terceira fase, ligada à quase exaustão, é aquela em que ficamos quase sem forças para lutar e se adaptar.
E por fim a quarta fase, a de exaustão, em que graves problemas de saúde se instalam, como hipertensão arterial, úlceras gastrointestinais, câncer, doenças de pele, ansiedade e depressão.
Fique alerta
Sinais de estresse quase nunca são valorizados. É comum as pessoas acharem que o que sentiram foi um mal súbito e passageiro.
Se os sintomas persistirem ou se novas crises ocorrerem, é essencial procurar um médico.
Previna-se
Dormir bem, alimentar-se direito, praticar atividades físicas e buscar momentos de lazer é fundamental para evitar crises de estresse e as doenças que surgem como consequência
