Para não errar na medida, a SBD lançou no fim do mês passado o primeiro Consenso Brasileiro de Fotoproteção. Veja as dicas:
Mesmo que o rótulo do filtro solar que você usa assegure que o produto protege por muito tempo dentro e fora da água, é preciso ter cautela. As ondas do mar, a água da piscina, o vento e os nossos movimentos reduzem a durabilidade do filtro, que é de até 2 horas, diminuindo a estimativa de tempo que se pode ficar na água e seguir protegido.
Práticas esportivas aquáticas ou atividades que exijam muito tempo sob o sol pedem protetores solares mais resistentes à água ou com fator de proteção maior. O FPS 30, por exemplo, significa que a pessoa está 30 vezes mais protegida de queimaduras do que se estivesse sem filtro. “Como nem sempre aplicamos a quantidade correta de protetor, não dá para precisar quanto tempo a pessoa fica na água efetivamente protegida”, explica a dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Flávia Ravelli.
Dicas preciosas
Para não errar na medida, a SBD lançou no fim do mês passado o primeiro Consenso Brasileiro de Fotoproteção. Veja as dicas:
Para não errar na medida, a SBD lançou no fim do mês passado o primeiro Consenso Brasileiro de Fotoproteção. Veja as dicas:
Besuntados na medida
A primeira aplicação do protetor deve ser feita 15 minutos antes da exposição e atendendo a regra da colher de chá: rosto, cabeça e pescoço devem receber uma colher de chá do protetor. Cada braço/antebraço também leva uma colher, enquanto pernas/coxas recebem duas cada. No torso e dorso, peito e costas, duas colheres, de preferência com fator mínimo 30.
Proteção renovada
A reaplicação deve ser feita, de forma geral, a cada duas horas. No entanto, se a pessoa ficar muito tempo na água, é preciso repor o protetor logo em seguida. Os movimentos do corpo, o balanço da água, as ondas e o vento reduzem a durabilidade do produto.
Cuidado nas viagens
O horário recomendado para evitar exposição ao sol em todo o país é das 10h às 15h. No entanto, a partir das 9h, as cidades no Nordeste brasileiro apresentam índices ultravioletas altos, que exigem um cuidado maior. No Centro-Oeste ou estados em horário de verão, a precaução deve perdurar até às 16h.
Bebês fora do sol
Crianças abaixo de seis meses não devem se expor ao sol ou fazer uso regular de fotoprotetores. Após os seis meses, a recomendação é de protetores com FPS acima de 30.
Segurança nas letras
Sempre busque pelo produto que oferece proteção de amplo espectro. Isto significa que o filtro cobre a maior parte dos raios UVA e UVB e vem especificado no produto. “O FPS é uma medida feita em laboratório que indica o tempo que uma pessoa sem proteção e com proteção levaria para queimar pela radiação ultravioleta B. Já O PPT é uma medida um pouco mais complicada, mas verifica a proteção do UVA, grau de proteção do bronzeamento”, diz a dermatologista Flávia Prevedello. Não há ainda filtros solares que protejam da luz visível ou radiação de calor que também emana do sol.
Sombras e chapéus
Não fique apenas com o filtro solar, use chapéu, óculos, respeite o horário em que o sol está mais quente e busque coberturas naturais ou artificiais.
Escolha certa
Para peles extremamente sensíveis a queimadura, a sugestão é de protetores com FPS maiores que 50 e menores que 100. Para aquelas muito sensíveis, o FPS pode ser de 30 a 50. Para peles moderadamente sensíveis, a proteção vai de 15 a 29,9 e às peles pouco sensíveis, o FPS deve ser acima de 6, até 14,9.
Fonte: Consenso Brasileiro de Fotoproteção, da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Resolução – RDC n°30 de 1°de Junho de 2012, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Flávia Ravelli, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Flávia Prevedello.
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