O laser, eficaz para tratar outras lesões de pele, ainda é controverso no caso das varizes. Nos últimos anos cirurgiões começaram a aplicar a técnica para secar os pequenos vasos como se faz na escleroterapia. Mas os resultados não corresponderam às expectativas em alguns casos. “O laser é muito potente e a distância entre a dose que realmente seca a veia e a que queima a pele é muito pequena”, diz o médico Ricardo Moreira. “E o resultado varia muito de acordo com a cor e espessura da pele”, continua.
O laser é aplicado facilmente em uma pessoa de pele clara e fina, na qual se vê com clareza a rede de veias azuis. “Em um brasileiro típico, meio mulato, ou bronzeado, acostumado à grande exposição solar, quando a pele é espessa e escura, é preciso uma potência maior para atingir o vaso e, portanto, é difícil não queimar a pele.” Segundo o médico, a técnica é dolorida, custa cinco vezes mais do que as injeções e dura o mesmo tempo para a aplicação. (DD)
