Com predisposição genética, a enxaqueca é tratada com mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos específicos.
Os sintomas variam e podem incluir dor unilateral, dor de média a alta, latejamento agravado por exercícios físicos, além de sensibilidade a luzes e sons, náuseas e vômitos.
Conheça os principais gatilhos, faça um diário da dor (veja como
aqui) e procure ajuda, com informações dos neurologistas Pedro André Kowacs, Mauro Jurno e Abouch Valenty Krymchantowski, também especialista em cefaleia:
Preocupações excessivas
Quem se preocupa pelo que está por vir sobrecarrega o cérebro. Ansiedade, tensão e estresse ativam um alarme no organismo. Esse alarme, no enxaquecoso, está descompensado e toca por um número maior de estímulos do que em uma pessoa comum.
Abuso de analgésicos
O abuso desse tipo de medicamento pode causar dependência. Ou seja, a dor aparece porque o paciente não tomou o remédio. É considerado excessivo tomar analgésicos simples mais de 15 dias ao mês e complexos, mais de 10 dias. O diagnóstico, feito com o estudo do histórico clínico do paciente, é fundamental para que o médico recomende o tratamento adequado.
Noites mal dormidas
Os extremos são perigosos para quem sofre de enxaqueca. Tanto dormir pouco, quanto dormir tempo demais, podem resultar em crise. Além dos horários, é preciso cuidar com a agitação durante o sono.
Falta de exercícios físicos
Correr, andar, nadar: exercícios aeróbicos em geral se mostram efetivos no tratamento. Mas praticar atividades físicas durante as crises pode piorar o quadro.
Comida enlatada, embutida ou gordurosa
Os alimentos prejudiciais variam de acordo com o paciente, é preciso que ele descubra quais são e os evite. Produtos enlatados e embutidos, alimentos gordurosos e também frutas cítricas estão entre os mais citados. Mas as crises não vão ocorrer toda vez que o alimento da “lista negra” for ingerido porque há outros fatores em jogo, como o estado emocional. O jejum também pode ser um gatilho, por isso, recomenda-se comer a cada três ou quatro horas.
Ciclo hormonal
Existe um tipo de enxaqueca específico que ocorre no período em torno da menstruação. Alteração no nível de hormônios como estrogênio está entre os fatores que levam a doença ocorrer em uma proporção de três mulheres para cada homem, em média. Entretanto, nem sempre a dor de cabeça que ocorre no período é considerada enxaqueca.
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