O peixe vem da natureza contaminado, e a pessoa não consegue identificar no olho qual pode conter a infecção e qual não. O salmão que vem do Chile chega ao Brasil em cima de uma camada de gelo, suficiente apenas para evitar o crescimento das bactérias. A fiscalização do Estado deve ser eficiente, nesse sentido, para evitar que a população coma peixes crus infectados e que venha a desenvolver as doenças. O que pode ser indicado é que as pessoas escolham restaurantes e peixarias com peixes de boa procedência, que sejam confiáveis.
Não são eficientes porque eles tocam superficialmente a parte externa do peixe, além de dar um sabor ao alimento. Mas, não age nas partes internas, onde está a fonte da infecção.
O procedimento mais adequado e que funciona 100% é congelar o peixe. Compre, congele durante sete dias no congelador da geladeira, e todos os possíveis parasitas serão destruídos. Mas, os japoneses e descendentes não costumam comer o sashimi de peixe congelado, porque pode mudar a textura e o paladar. Se fritar ou assar, não há problema algum.
Algumas das doenças causadas pelo consumo de peixe cru passam despercebidas, como se fosse uma verminose comum, e não deixa sequelas. São sintomas brandos, de ordem gastrointestinal, mas outras podem provocar choque anafilático em pessoas sensíveis, que pode levar à morte.
Há uns seis anos, na região do litoral sul de São Paulo, houve uma grande produção de tainha. Para estimular o consumo, fizeram festa da tainha e incentivaram a população a criar receitas diversas com o peixe, que deu origem ao sashimi de tainha. Depois disso, apareceram vários casos na literatura médica de infecções gastrointestinais em pessoas que consumiram o peixe na forma crua. Outro caso em São Paulo, em 2008, houve um surto muito grave de parasitoses a partir do consumo cru de salmão, no bairro da Liberadade. Foi uma epidemia, que reduziu em até 40% o consumo do peixe.
Repense o consumo cru dos seguintes peixes e crustáceos, pois eles podem desencadear as doenças a seguir: Tainha (Fagicolose), Salmão (Difilobotríase), Linguado Chinês (Clonorquíase), Arenque (Anasaquíase), Bacalhau (Pseudoterranovíase), Cacharas, tipo de Pintado (Contracequíase), Lagosta, rã, caranguejo e peixes de água doce (gnatostomíase), Peixes de água doce (Capilaríase), Catfish, Mirabaia, Perca (Eustrongilidíase) e Chub (Dioctofimose).
foram registradas até o momento em todo o mundo relacionadas às infecções de peixes crus. No Brasil, há o registro de pelo menos quatro doenças com pessoas contaminadas, e uma quinta doença de pessoas que se contaminaram fora do país.
de peixe por ano por brasileiro é o consumo médio segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura A média mundial é de 18 quilos. No Japão, 86 quilos e, na Irlanda, 80 quilos. Portugal com 55 quilos, Espanha com 35 quilos e a França com 24 quilos.