Saúde e Bem-Estar

Quando a cirurgia é necessária

Adriano Justino
25/07/2005 01:19
Oito horas diárias em pé, no mínimo. Mais o cuidado com três filhos e as tarefas domésticas. Todo o conjunto, aliado ao fato de seu pai ter varizes, deixou a cozinheira Fátima Moreira, 44 anos, sem saída: as veias azuis apareceram e a cirurgia tornou-se inevitável.
“Minhas pernas não doíam, mas o aspecto não era dos melhores”, brinca. “Não ligava muito, pois não sou de ficar horas no sol. Um dia, depois de um exame de rotina, minha médica insistiu para que eu fizesse a operação. Foi ótimo”, comenta.
Apenas um mês e uma semana depois da cirurgia, Fátima comemora a nova aparência das pernas. “Só eu consigo reconhecer os pontos de onde foram tiradas as veias, muito discretos”, diz.
Para o cirurgião vascular Jorge Timi algumas mulheres sofrem em vão. “Aos 20 anos, normalmente elas não querem tratar. Dos 20 aos 30 têm filhos e prorrogam. Aos 40, estão na menopausa e não querem. Acabam por operar aos 50, mas perderam 30 anos em qualidade de vida”, afirma. (DD)