Segundo o professor da V8 assessoria esportiva Murilo Klein, uma semana antes da competição, metade ou até 60% do treino deve ser de intensidade alta, intercalando com momentos de baixa. “A ideia é reduzir a carga dos exercícios aos poucos até chegar próximo da velocidade que o participante terá no dia da prova. É o que chamamos de treinamento intervalado. A redução ajuda a descansar, a recuperação fica melhor e também melhora o desempenho”, explica.
A escolha da vestimenta para o dia também deve ser feita com antecedência para evitar problemas com bolhas, sapatos apertados e camisetas que machucam. Quanto mais leve, melhor, orienta o professor doutor em fisiologia do exercício e revisor científico da Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Alberto Inácio da Silva.
Todo o treinamento pode ser em vão caso o corredor não cuide da hidratação e alimentação durante a prova. De acordo com Klein, o competidor deve ter em mente os momentos que irá parar durante o revezamento e como irá se hidratar e repor as energias. É importante, segundo ele, tomar água antes, durante e após a prova e, nos intervalos, ingerir algum tipo de carboidrato, como uma fatia de pão ou duas torradas pequenas. Outra possibilidade para ter energia são os carboidratos em forma de gel, encontrados em farmácias e lojas de suplementação.
Em grupo
Apesar de cada um entrar na sua vez na prova, treinar em grupo traz diversos benefícios. “Você faz amizades e acaba estimulando e sendo estimulado constantemente a finalizar o percurso”, comenta Edson Bortolaci, diretor técnico da assessoria esportiva Assessocor. “Sem contar que ver outras pessoas correndo serve de incentivo para continuar, afinal, somos competitivos”, diz.
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