Saúde e Bem-Estar
O recente aumento da idade recomendada para a realização de exames de próstata pela Sociedade Brasileira de Urologia, de 45 para 50 anos, ainda é uma decisão tímida em relação à tomada pela Associação Americana de Urologia, que em maio deste ano definiu nova conduta: aos homens de 40 a 54 anos que apresentam resultados na média não é aconselhado o exame rotineiro; para os entre 55 a 69 anos (excluídos os grupos de risco), a decisão de submeter-se ao PSA screening deve pesar os benefícios do exame (a taxa de mortalidade deste câncer é de um para mil norte-americanos que passaram pelo screen), em comparação aos riscos associados ao procedimento e, depois, ao tratamento da doença.
Mesmo conservadora, a atitude dos médicos brasileiros segue uma tendência mundial de se reduzir o número de procedimentos e tratamentos que levam a poucos resultados ou ainda, que podem causar mais e piores problemas aos pacientes, sem reverter a história da doença.
A revisão para baixo também tem chegado à mesa dos brasileiros, acostumados com excessos que têm se refletido no aumento da obesidade – basta não ser cego para verificar esta tendência nas ruas da cidade. Neste mês o governo federal deu mais um passo no acordo destinado a diminuir a quantidade do sódio em alimentos industrializados, unindo Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação em torno do objetivo de reduzir seus teores em laticínios, embutidos e sopas prontas e, assim, tentar reduzir o número de casos de hipertensão arterial.
Boa leitura!
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