O dilema de ter um foco
De 7% a 10% da população é diagnosticada com algum transtorno, e é na escola que os jovens manifestam comportamentos considerados inadequados, como não ficar quieto e não prestar atenção. Porém, há um impasse: enquanto o jovem é estimulado a uma vida multifocada fora da escola– prestando atenção em várias coisas ao mesmo tempo e resolvendo questões simultaneamente–, dentro dela cobra-se que fique quieto e faça uma coisa de cada vez.
Sociedade de carimbos
Erros de percepção levam crianças normais, mas mais agitadas, a serem encaminhadas a uma avaliação. Não somos, aprendemos ou agimos do mesmo modo: crianças mais ativas, questionadoras e agitadas, dependendo de quem a avalia e de como a família lida com isso, podem receber rapidamente o carimbo de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Assim deixa-se de ver o comportamento como a manifestação de algo que ela sente.
Professor desconectado
A “invasão” dos diagnósticos na escola acaba ocorrendo também porque os professores se sentem incapazes de ensinar crianças com comportamentos diferentes ou que aprendam de modo distinto umas das outras. Entretanto, mesmo um aluno doente, inclusive com deficiências, só conseguirá ser ensinado através de um bom trabalho pedagógico, e não apenas com tratamentos médicos, fonoaudiológicos ou psicológicos.
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