Saúde e Bem-Estar
Zumbido e incompreensão são os primeiros sinais de perda de audição
Alguns tipos de quimioterápicos e antibióticos podem prejudicar a audição, bem como problemas de infecções na infância, doenças sistêmicas como diabete, problema na tireoide e hipertensão. Foto: Bigstock.
“Na maioria das vezes, o paciente perde as frequências mais agudas primeiro e, como ele não percebe, porque usamos frequências mais graves normalmente, isso atrapalha o diagnóstico”, explica.
Conforme o motivo da perda auditiva, os tratamentos vão variar de cirurgia a uso de aparelhos auditivos.
O uso do aparelho auditivo é fundamental, segundo Coifman, para manter as condições cognitivas do cérebro. “O aparelho reflete no funcionamento cerebral, em questões de atenção, memória, rapidez de raciocínio. As pessoas perdem isso muito mais cedo quando têm uma perda auditiva precoce”, alerta.
- Não entendo – Assim como nas pessoas mais velhas, a perda de audição precoce começa com a redução da percepção de frequências mais agudas. Isso faz com que a pessoa escute o que os outros estão falando, mas não consiga de fato entender, especialmente porque normalmente usamos tons mais graves.
- Zumbidos – Um sinal frequente é quando a pessoa passa a ouvir zumbidos, mesmo quando está em um ambiente silencioso. Esse sintoma indica uma perda maior, e é importante que procure um médico.
- Família – Pergunte a parentes mais velhos, sejam tios, avós e pais sobre a idade em que eles sentiram a perda auditiva. Casos de perda precoce na família aumentam o risco de que os mais jovens venham a apresentar os sinais mais cedo também.
- Música alta – Quanto mais música alta ouvir, principalmente com fones de ouvido, mais cedo pode vir a perda auditiva. A lesão causada pelo barulho nos ouvidos é acumulativa e ajuda a perder o sentido com o tempo.
- Medicamentos –Alguns tipos de quimioterápicos e antibióticos podem prejudicar a audição. Se você tiver doenças crônicas como diabete, problema na tireoide ou hipertensão, procure seu médico para testar a audição.
30 anos é uma idade ainda jovem para a perda auditiva precoce, mas pode acontecer. Quando não há casos na família ou influência de medicamentos e ruídos, a pessoa pode desenvolver a otosclerose. Trata-se de uma formação anormal do osso esponjoso próximo do estribo, região do ouvido, causando a perda auditiva.