Certificado de vacinação da febre amarela pode ser obtido pela internet
Redação
29/01/2019 08:48
Certificado de comprovação da vacinação poderá ser emitido e impresso diretamente do site do Governo Federal (Foto: Wikimedia)
Quem for viajar para algum desses países, que exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) contra a febre amarela,não precisa mais sair de casa para obtê-lo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Secretaria de Governo Digital, do Ministério da Economia, anunciou na última sexta-feira (25) a possibilidade de solicitar, acompanhar e receber o Certificado de forma totalmente digital – sem precisar de nenhum deslocamento, a não ser para tomar a vacina.
Até então, o famoso cartão amarelo precisava ser buscado e assinado presencialmente em qualquer uma das unidades de saúde credenciadas para a emissão. Em Curitiba, por exemplo, o viajante costumava se deslocar até o Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado na cidade de São José dos Pinhais (região metropolitana da capital paranaense) ou a dois centros privados de vacinação.
Agora, porém, a única exigência é que a pessoa faça o cadastro no siteBrasil Cidadão, do Governo Federal e envie, via foto ou documento digitalizado, a comprovação da vacinação. Todo o trâmite está descrito em detalhes no Portal de Serviços, e a emissão leva até sete dias úteis (cinco dias, se for a primeira via e sete dias, se for a segunda via).
Solicitação do cartão amarelo que comprova vacina contra a febre amarela será emitido digitalmente (Foto: reprodução site do Portal de Serviços)
Uma vez analisada e aprovada a solicitação pela equipe da Anvisa, uma mensagem será enviada para o solicitante que deve, então, imprimir o cartão e assinar no local indicado.
De acordo com dados da Anvisa, atualmente são realizadas 730 mil solicitações do certificado. Do custo economizado, a estimativa é que o Estado e os cidadãos economizem R$ 120 milhões por ano, conforme a metodologia usada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Além disso, o Brasil é o primeiro país a oferecer esse serviço digital, gratuito e descentralizado.