Cinema

13º Olhar de Cinema: sessão de abertura tem ingressos à venda e programação já está disponível

Equipe Pinó
14/05/2024 19:58
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O filme da abertura é o “Retrato de um Certo Oriente”, com direção de Marcelo Gomes. | Matizar Filmes

A menos de um mês do início da 13ª edição do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba, que será realizado de 12 a 20 de junho, os amantes da sétima arte já podem começar a organizar sua agenda para acompanhar as mostras e atividades do festival.
Quem deseja assistir à sessão de abertura, que vai ocupar a Ópera de Arame e marcar a estreia nacional do filme "Retrato de um Certo Oriente", já pode adquirir seu ingresso no site oficial do festival, a partir de R$ 8.
O longa dirigido por Marcelo Gomes é baseado no romance do escritor amazonense Milton Hatoum que ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Romance (1990). Ele traz os irmãos libaneses, Emilie e Emir, católicos que embarcam do Líbano em uma viagem rumo ao Brasil. No trajeto, Emilie, se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar, causando ciúme incontrolável por parte do seu irmão, que usará as diferenças religiosas para separá-los.
Antes de chegar ao destino final, em uma briga com Omar, Emir é gravemente ferido em um acidente e a única opção de Emilie é descer em uma aldeia indígena no meio da selva para encontrar um curandeiro que o salve. Após a recuperação do irmão, Emilie toma uma decisão que levará a consequências trágicas. 
“Existem muitas camadas e assuntos no longa [...] mas, primordialmente, é uma produção sobre personagens que são expulsos de suas terras por conflitos sociopolíticos. Decidimos filmar em preto e branco para trazer uma aura de mistério à trama e à Amazônia, retratando aquela imensidão verde em tons de cinza. Além disso, a fotografia em preto e branco é um elemento essencial na narrativa, pois as fotografias são objetos que evocam memórias de dias melhores e oferecem uma possibilidade de cura para as feridas do passado”, comenta, em nota, o diretor. 

Variedades para todos os gostos e idades

Quem deseja se organizar para assistir às obras selecionadas para as diversas mostras do festival também já pode fazê-lo, já que a programação também já está no ar. Mais uma vez, o evento, que tem como objeivo destacar e celebrar o cinema independente realizado em todo o mundo, selecionou obras com propostas estéticas inventivas, envolventes e comprometidas com temas como inquietações contemporâneas acerca de relacionamentos e interpretações, política e economia.
Este ano, o festival levará mais de 80 filmes, entre longas e curtas, a três espaços além da Ópera de Arame: Cine Passeio e Cinemark Mueller, na região central da cidade, e Teatro da Vila, no CIC. As obras são divididas em nove mostras e as sessões variam de gratuitas a R$ 16 (inteira).
Confira os filmes selecionados para cada mostra:

Mostra competitiva

A mostra Competitiva de Longa e Curta-metragem é divida em duas categorias que disputam prêmios: a Mostra Competitiva Brasileira e a Mostra Competitiva Internacional. Dentre as diversas categorias de avaliação, o público tem parte essencial e definirá, por meio de votação popular, o Melhor Filme (longa) e Melhor Filme (curta) das duas mostras. 

Mostra Competitiva Brasileira 

Essa categoria é composta por 16 produções inéditas, sendo oito curtas e oito longas-metragens.
Os longas são: “A Mensageira”, do diretor Cláudio Marques; “Greice”, do cineasta Leonardo Mouramateus; “O Rancho da Goiabada, ou pois é meu camarada não é fácil, fácil não é a vida”, de Guilherme Martins; “Praia Formosa”, de Julia De Simone; “Quem é Essa Mulher?”, de Mariana Jaspe; “Tijolo por Tijolo”, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche; “O Sol das Mariposas”, de Fábio Allon; “Um Dia Antes de Todos os Outros”, de Valentina Homem e Fernanda Bond.
Os curtas são: “Povo do Coração da Terra”, do coletivo indígena Guahu’i Guyra;  “Capturar o Fantasma”, de Davi Mello; “Caravana da Coragem”, de Pedro B. Garcia; “Cavaram Uma Cova no Meu Coração", de Ulisses Arthur; “O Lado de Fora Fica Aqui Dentro”, de Larissa Barbosa; “Rinha”, de Rita M. Pestana; “Se Eu Tô Aqui É Por Mistério”, de Clari Ribeiro; “Viventes”, de Fabrício Brasílio. 

Mostra Competitiva Internacional

É composta por 14 produções de diferentes nacionalidades, como Suíça, Alemanha, Haiti, Palestina, Hungria, França, entre outros.
Os longas são: “Caminhos Cruzados”, de Levan Akin (Suécia, Dinamarca, França); “Eu Não Sou Tudo Aqui Que Quero Ser”, de Klára Tasovská (República Tcheca, Eslováquia, Áustria); “Ivo”, de Carmen Jaquier e Jan Grassmann (Alemanha); “Os Paraísos de Diane”, de Carmen Jaquier e Jan Grassmann (Suíça); “As Noites Ainda Cheiram a Pólvora”de Inadelso Cossa ( Moçambique, França, Alemanha, Portugal); “Pepe”, de Nelson Carlos De Los Santos Arias (República Dominicana, Namíbia, Alemanha, França).
Os curtas são: “Caindo”, de Anna Gyimesi (Hungria, Bélgica, Portugal); “Contrações”, de Lynne Sachs (Estados Unidos); “Desde Então, Estou Voando”, de Aylin Gökmen (Suíça); “Mamántula”, de Ion de Sosa (Espanha, Alemanha); “Minha Pátria”, de Tabarak Abbas (Suíça); “Nossas Ilhas”, de Aliha Thalien (França, Martinica); “Sonhos como Barco de Papel”, de Samuel Suffren (Haiti); “Uma Pedra Atirada”, de Razan AlSalah (Palestina, Líbano, Canadá). 

Novos olhares

É dedicada a longas-metragens que tem maior radicalidade em suas propostas estéticas.
"Caixa de areia", de Lucas Azémar e Charlotte Cherici (França); "Entre Vênus e Marte", de Cris Ventura (Brasil); "Geração Ciborgue", de Miguel Morillo Vega (Espanha); "Idade da Pedra", de Renan Rovida (Brasil); "Jean Genet Agora", de Miguel Zeballos (Argentina); "Perdendo A Fé", de Martha Mechow (Áustria, Alemanha).

Exibições Especiais

Espaço livre para filmes brasileiros e internacionais que mescla temas e grandes nomes.
"A Transformação de Canuto", de Ariel Ortega e Ernesto de Carvalho (Brasil); "Do Tempo que Eu Comia Pipoca", de Heloísa Passos e Catherine Agniez (Brasil); "Lista de Desejos Para Superagüi", de Pedro Giongo (Brasil); "Mário", de Billy Woodberry (Portugal, França); "Mário de Andrade", O Turista Aprendiz, de Murilo Salles (Brasil) "O Patinador, A Vida, A Luta", de Elettra Bisogno, Hazem Alqaddi (Bélgica); "Osório", de Heloísa Passos e Tina Hardy (Brasil); "Viva Volta", de Heloísa Passos (Brasil).

Mirada Paranaense

É dedicada a apresentar ao público um panorama da produção audiovisual do Paraná.
O longa é "A Cápsula", de Ribamar Nascimento.
Os curtas são: "Adam", de Ana Catarina; "Baobab", de Bea Gerolin; "Esse Navio Vai Afundar", de Luc da Silveira; "Jacu Herói", de Pedro Carregã; "Nada Ficou no Lugar", de Stefano Lopes; "Prontuário Nº415361", de Vino Carvalho; "Quarto Vazio", de Julia Vidal; "Terra Incógnita", de Waleska Antunes.

Olhar Retrospectivo

Destaca um grande nome do cinema mundial, fazendo uma retrospectiva e uma reflexão aprofundada da obra e da trajetória do (a) autor (a). Para essa edição, o escolhido foi o cineasta Hou Hsiao-hsien, trazendo oito filmes dele:
"A Assassina" (Taiwan); "Adeus, Ao Sul" (Taiwan); "Café Lumière" (Japão);
"Cidade das Tristezas" (Taiwan); "Millenium Mambo" (Taiwan); "O Mestre das Marionetes" (Taiwan); "Poeira Ao Vento" (Taiwan); "Tempo de Viver e Tempo de Morrer" (Taiwan).

Olhares Clássicos

Essa mostra oferece um recorte dos mais variados filmes que marcam a história do cinema. 
"A Guerra Do Pente", Nivaldo Lopes (Brasil); "As Mulheres Palestinas", De Jocelyne Saab (Líbano); "Era Uma Vez Beirute", De Jocelyne Saab (Líbano); "O Comboio Do Medo", De William Friedkin (Estados Unidos); "Sem Chão", De Kathleen Collins (Estados Unidos); "Sherlock Jr.", De Buster Keaton (Estados Unidos); "Um É Pouco, Dois É Bom", De Odilon Lopez (Brasil).

Foco

Destaca o trabalho de um novo autor, ainda não conhecido, assim como cinematografias de regiões poucos acessíveis.
"Lagoa do Nado – A Festa de Um Parque", de Arthur B. Senra (Brasil); "Não Existe Almoço Grátis", de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel (Brasil); "O Canto das Margaridas", de Mulheres no Audiovisual PE (Brasil); "Ouvidor", de Matias Borgström (Brasil).

Pequenos Olhares

Um espaço aberto para as crianças viverem a experiência do festival, que também contempla a possibilidade de filmes para toda a família.
O longa é "O Sonho de Clarice", de Fernando Gutierrez e Guto Bicalho (Brasil).
Os curtas são:
"Almadia", de Mariana Medina (Brasil); "Ana e As Montanhas", de Julia Araújo e Carla Villa-Lobos (Brasil);
"Ária", de Arthur P. Motta (Brasil); "Camille", de Denise Roldán (México); "Casa na Árvore", de Guilherme Lepca (Brasil); "Lagrimar", de Paula Vanina (Brasil); "Os Defensores de Típota", de Caio Guerra (Brasil);
"Pororoca", de Fernanda Roque e Francis Frank (Brasil).

Serviço

  • O quê? 13º Olhar de CInema - Festival Internacional de Curitiba
  • Quando? 12 a 20 de junho de 2024
  • Onde? Cine Passeio, Cinemark Mueller e Ópera de Arame

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