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Comida à vontade? Comedouro elevado? Saiba quais são as boas práticas na hora de alimentar seu pet!
A escolha das vasilhas é um ponto importante para o bem-estar do seu pet. Foto: Freepik | Freepik
Oferecer uma alimentação de qualidade para os pets envolve não apenas a escolha dos melhores alimentos, mas também a forma como são servidos, armazenados e preparados.
Começando pela escolha das vasilhas de alimentação, que é crucial. Segundo Lunara Biavatti, médica veterinária especializada em nutrição de cães e gatos e parceira da Mascote Fit, o recomendado é uso de vasilhas de porcelana ou inox, por serem materiais resistentes a bactérias, fáceis de limpar e que não retêm odores. “Vasilhas de plástico devem ser evitadas devido à presença de substâncias nocivas como o BPA e à sua propensão a arranhões, onde bactérias podem se acumular”, explica.
A higienização dos recipientes deve ser feita diariamente com água quente e sabão neutro, garantindo a remoção completa de resíduos e evitando o acúmulo de bactérias. “Também é importante adequar o tamanho e formato das vasilhas ao porte e ao focinho do cão. Raças maiores necessitam de vasilhas maiores e mais profundas”.
Pensando em conforto e bem-estar, também é preciso estar atento ao local em que o alimento é servido: ele deve ser tranquilo e de fácil acesso, como a cozinha. Ambientes e espaços de alta circulação ou barulhentos devem ser evitados, pois podem estressar o animal durante as refeições.
“Para cães de raças grandes e gigantes, comedouros elevados são recomendados, pois reduzem o esforço do pescoço e facilitam a ingestão de alimentos. Além disso, diminuiu a ingestão de ar durante a alimentação, reduzindo riscos de problemas gástricos”, explica a médica. Ela ainda ressalta que comedouros lentos também são uma ótima opção para cães que comem muito rápido, pois ajudam a reduzir a velocidade da alimentação, promovendo uma digestão mais saudável e prevenindo problemas como vômitos.
Outra dica da especialista é manter as vasilhas de comida e água no mesmo lugar para criar uma rotina para o cão, proporcionando segurança e previsibilidade.
Como oferecer e armazenar o alimento?
Lunara explica que a alimentação deve ser dividida em várias refeições ao longo do dia para manter o nível de energia estável, melhorar a digestão e reduzir o risco de obesidade e problemas gástricos.
“Deixar a comida à vontade não é recomendado, exceto para filhotes que precisam de acesso constante a alimentos. Em contraponto, a água deve ser sempre oferecida e em locais estratégicos pela casa para garantir a hidratação do pet, sendo trocada pelo menos duas vezes ao dia, ou mais frequentemente em dias quentes ou para cães mais ativos”, afirma.
Para a alimentação seca, a melhor forma de armazenamento é manter a ração em seu pacote original, que é especialmente projetado para proteger contra umidade, luz e contaminações. Porém, se optar por transferir a ração para um recipiente diferente, a especialista recomenda que seja um recipiente hermético, preferencialmente de plástico BPA-free. Neste caso, a recomendação é que seja transferida apenas a quantidade que será consumida durante uma semana e o restante seja mantido na embalagem original.
Já em relação à alimentação natural, é essencial armazená-la no freezer para garantir a preservação dos nutrientes e evitar a deterioração. “O descongelamento deve ser feito na geladeira, transferindo os alimentos do freezer com 24 horas de antecedência, evitando descongelar em temperatura ambiente ou no micro-ondas para não comprometer a qualidade e segurança dos alimentos”, afirma.
Para servir, é possível servir gelada – alguns pets preferem – ou, depois de descongelada ela pode ser aquecida em banho maria ou no micro-ondas. “Além desses cuidados, é importante buscar opções de alimentação natural feitas por uma empresa especializada, como a Mascote Fit, ou consultar uma nutricionista pet para personalizar a dieta. Afinal, cada animal tem necessidades específicas, e um plano nutricional adequado é essencial para garantir saúde, bem-estar e longevidade”, finaliza.
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