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Cachorro alérgico? Condição pode estar ligada à alimentação do pet

Mascote Fit
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27/06/2024 11:18
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Fantasma esperou quatro anos até que a alergia alimentar fosse descoberta. | Arquivo pessoal

As alergias são comuns em cachorros e podem ser desencadeadas por diversos fatores. “As mais frequentes incluem dermatite atópica – que pode ser causada por substâncias que estão no ambiente em que o pet vive, como poeira, ácaro, pólen, entre outras –, dermatite alérgica a picada de ectoparasitas e alergia alimentar”, explica a médica veterinária Vitória Marques, que é responsável técnica e nutróloga da Mascote Fit.
Apesar de terem sintomas em comum, como coceira intensa, vermelhidão na pele, queda de pelos, lambedura em excesso (geralmente nas patas, dorso, em cima da cauda), feridas na pele e otites de repetição, cada uma delas tem especificidades. As alimentares, por exemplo, provocam coceiras nas regiões perilabial, perianal e patas, além de problemas intestinais.
“A alimentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manejo de alergias em cães, pois proteínas não digeridas corretamente podem desencadear respostas imunológicas adversas. Ingredientes comuns em rações comerciais, como trigo, soja, milho, farinha de vísceras e carne, corantes e aromatizantes, são frequentemente responsáveis por essas reações alérgicas”, explica a veterinária.
Mudança na dieta pode resolver as alergias e devolver qualidade de vida aos pets. Foto: Divulgação.
Mudança na dieta pode resolver as alergias e devolver qualidade de vida aos pets. Foto: Divulgação.
Assim, a partir do simples – e essencial – ato de se alimentar, o cão desenvolve sintomas que impactam negativamente seu bem-estar.

Diagnóstico

Mesmo com os diversos sintomas, nem sempre é simples identificar a alergia alimentar. Foi assim com o Fantasma, um spitz alemão que já chegou à casa da tutora Maria Carolina Krummenaue apresentando sinais de que algo estava errado.
"Nós o pegamos com 90 dias e ele tinha muita dor de barriga. Essa questão foi tratada como giárdia, com antibiótico. Ele deu uma melhorada, mas nunca 100%. E assim foi até os quatro anos do Fantasma”, relembra Maria Carolina.
Com o tempo, o quadro piorou e levou a uma internação, mas ainda não havia diagnósticos. “Foi quando um dos veterinários falou para consultarmos com um gastro. Depois da endoscopia, descobrimos que o que ele tem é uma doença autoimune, a doença inflamatória intestinal, em que o corpo reage a algumas proteínas, no caso dele, quase todas", conta.
Por isso, após a descoberta, Maria iniciou um tratamento dietético com a orientação de um nutricionista.
Fantasma antes, com pelagem fraca e pouca disposição. <em>Foto: Arquivo pessoal.</em>
Fantasma antes, com pelagem fraca e pouca disposição. <em>Foto: Arquivo pessoal.</em>
“O diagnóstico mais confiável de alergia alimentar é feito através de uma dieta de eliminação, administrada sob a supervisão de um nutricionista veterinário”, explica Vitória. A dieta, restritiva e hipoalergênica, é composta por uma única proteína não consumida anteriormente, carboidratos neutros e vegetais específicos, e é ajustada de acordo com as necessidades individuais do cão.
“Quando acertada a alimentação, os benefícios já comecem a aparecer, como a pelagem mais brilhante, a queda do pelo diminui ou cessa de vez, eles param de lamber as patas, a pele fica mais hidratada e nutrida, sem feridas e vermelhidão”, diz a especialista.
A dieta natural de Fantasma envolveu a experimentação de várias proteínas e, embora tenha mostrado alguma melhora com a tilápia, não houve uma recuperação completa. “Foi quando passamos a introduzir na alimentação a carne de coelho que realmente vimos uma grande melhora nele. Mas, é um produto difícil de se encontrar, porque não temos fornecedor ou algo assim. E aí conhecemos a Mascote Fit, empresa que prepara refeições específicas para Fantasma, levando em consideração todas as restrições dele e utilizando essa proteína”, conta Maria.
Fantasma depois da alimentação adaptada. <em>Foto: Arquivo pessoal.</em>
Fantasma depois da alimentação adaptada. <em>Foto: Arquivo pessoal.</em>
Segundo ela, a melhora foi visível já nas duas primeiras semanas depois do início da inclusão da carne de coelho. “Antes, quando a gente chegava em casa, ele ia lá dar uma voltinha, como se dissesse: ‘Oi, tudo bem? Você chegou!’, e vida que segue. Agora, quando chegamos, ele quer brincar, pegar a bolinha. Ele tem energia!”, relata Maria Carolina
“O pelo dele também teve uma melhora incrível. Pensávamos que ele era um cão mais quietinho, mas, na verdade, ele estava doente. Então, é um alívio ver o Fantasma bem. Hoje, com 6 anos, vemos que ele um cachorro feliz! Ele tem mais energia agora do que quando era filhote (risos)”.

Toda raça pode ter alergia?

Sim! Todo cachorro pode desenvolver um quadro alérgico. Porém, de acordo com médica veterinária Vitória Marques, raças como shih-tzu, lhasa apso, bulldog francês, pug e yorkshire são particularmente predispostas a desenvolver alergias.

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