Cuidando da saúde do seu pet: saiba como funciona e os benefícios da alimentação natural
Mascote Fit
29/05/2024 11:45
A saúde e o bem-estar dos pets estão recebendo cada vez mais atenção. Um dos principais tópicos em alta no mercado pet food – o setor de crescimento mais rápido na indústria de cuidados com animais de estimação, conforme dados de 2022 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) – é a alimentação natural. Essa abordagem tem se destacado como uma alternativa saudável e responsável às rações comerciais tradicionais. Mas, afinal, como ela funciona?
“Alimentação natural não é o mesmo que restos de comida, e esse é um ponto muito importante,” explica Bruno Watanabe, idealizador e sócio da Mascote Fit.
“Muitas vezes, ao explicarmos sobre alimentação natural, ouvimos as pessoas dizerem: ‘É verdade, minha avó dava restos de comida aos cachorros, e eles viviam mais’. Mas esse não é o conceito que defendemos. A alimentação natural trata-se de uma fusão de ingredientes reais e de qualidade, preparados com consciência especificamente para os pets”.
Como é desenvolvida a alimentação natural para pets?
Desenvolvida com a orientação de veterinários e nutrólogos para atender todas as necessidades nutricionais, a alimentação natural pode incluir carne bovina, suína, ovina, de aves e até de coelho; legumes como cenoura, abóbora, mandioquinha, batata, batata-doce, inhame, vagem, brócolis, chuchu e abobrinha; além de grãos.
“Com esse tipo de alimentação, conseguimos entregar o máximo de nutrientes. Hoje, na Mascote Fit, sempre preparamos proporções corretas para cada idade e fase da vida. Nossas receitas contam com alimentos de verdade, como peito de frango, batata-doce, arroz. Sem nenhum tipo de conservante, corante ou processamento”,
explica Vitória Marques, médica veterinária responsável técnica e nutróloga da Mascote Fit.
Além dos alimentos, é possível usar temperos, desde que com atenção. A cebola, por exemplo, não é permitida, pois contém uma substância tóxica para os cães. Já o alho tem características benéficas e pode ser oferecido em pequenas quantidades. “As pessoas falam: ‘Cachorro não pode comer sal’. Isso é um mito. Eles podem, mas a quantidade deve ser muito menor do que a que usamos em nossos pratos. Para dar uma dimensão, em nossas dietas, um quilo de comida contém aproximadamente um grama de sal,” explica.
Outros temperos podem ser adicionados, não para dar sabor – já que o paladar dos pets é diferente do humano –, e sim para agregar valor nutritivo. Como por exemplo a cúrcuma, que é um antioxidante riquíssimo e tem características muito positivas para o organismo.
Quais os benefícios?
Além dos benefícios nutricionais, a alimentação natural impacta diretamente na melhoria do comportamento e saúde dos animais.
A primeira mudança, segundo Bruno, é que os pets passam a demonstrar mais alegria na hora das refeições. “Muitos cachorros deixam a ração no pote até o último momento, consumindo só quando estão morrendo de fome. Com a alimentação natural, os cães antecipam a hora da refeição com entusiasmo, criando uma interação positiva”.
Para os tutores de animais que apresentam muita coceira e se lambem excessivamente, a médica veterinária destaca que essa condição tende a diminuir consideravelmente e, até mesmo, cessar com a introdução da alimentação natural.
Outra alteração perceptível no primeiro mês é na qualidade das fezes dos animais. Elas tornam-se menores, com textura firme, porém úmida, e com pouco odor. “Isso ocorre porque a alimentação natural tem uma alta densidade nutricional. Então, eles aproveitam muito mais os nutrientes, têm uma maior digestibilidade e tudo isso resulta na redução das fezes”, explica Vitória.
Além disso, como os animais extraem uma parte significativa da hidratação necessária diretamente dos alimentos consumidos, tendem a estar mais hidratados e diminuir a quantidade de água que tomam diariamente. “A alimentação natural possui 70% de água. Essa questão vai ajudar – e muito – na saúde urinária e na saúde renal do animal. Com isso, ele tem mais disposição, ficando mais ativo, brincando mais e, consequentemente, dormindo melhor”, explica a médica veterinária.
“A saúde do pelo dos cães também melhora significativamente com a alimentação natural. Indicamos também a inclusão de ômega 3 na dieta, que pode acelerar ainda mais esse processo, resultando em pelos mais brilhantes e saudáveis”, afirma Bruno.
A longo prazo, influencia na melhora da imunidade, diminui as taxas de colesterol e triglicerídeos e redução do risco de câncer. Em última instância, ela tem impacto na longevidade, permitindo que os animais vivam mais – e melhor.
Como introduzir a alimentação natural?
A transição para a alimentação natural deve ser gradual. “Se você mudar da ração para a alimentação natural de uma só vez, é bem provável que ele tenha diarreia, porque o organismo dele ainda não está preparado para essa digestão. Por isso, nos Kits da Mascote Fit, sempre incluímos o probiótico, que contém bactérias benéficas que irão povoar o intestino do cão já no início da transição,” explica Bruno.
O ideal, segundo Vitória, é começar oferecendo o probiótico à noite, duas horas depois da última refeição apenas com ração. Depois disso, oferecer uma pequena quantidade de alimentação natural e, após 15 minutos, oferecer a ração de costume. “Nos primeiros sete dias, o tutor deve aumentar gradualmente a quantidade de alimentação natural e reduzir a ração. Após esse período, o pet estará pronto para consumir apenas a alimentação natural,” finaliza Bruno.