O empresário
Donald Trump, candidato republicano na corrida presidencial norte-americano, se posiciona contra política de imigração. Enquanto isso, sua agência de modelos, a
“Trump Model Management”, está sendo acusada de quebra de contrato e situação que se assemelha à
escravidão por Alexa Palmer, modelo negra jamaicana que foi levada aos 17 anos para os EUA pela empresa para trabalhar sob um contrato que, segundo ela, valia U$ 75mil por ano. Ela acabou saindo com menos de U$5mil em três anos de trabalho.
Trump deixa claro que é contra as atuais políticas de imigração americanas, porém suas empresas já levaram mais de 1.100 estrangeiros ao país, muitos para trabalhar em seus bares e boates no litoral sul dos EUA. “Estava muito empolgada. Todas as modelos na Jamaica sonham em assinar contrato com uma agência”, contou a garota ao programa matinal “Good Morning America”. Ela agora processa a empresa em U$ 225 mil por quebra de contrato e por não lhe pagar o que constava no visto de trabalho.
O jornal britânico
“Daily Mail” publicou que, com a exposição do caso, outras modelos podem decidir recorrer à justiça contra a agência de Trump. Na reportagem, a empresa se defende dizendo que cobriu custos de trabalho da modelo como hospedagens, transportes e alimentação. Alexa Palmer retornou à Jamaica.