A Igreja Católica enviou uma carta circular aos seus bispos proibindo hóstias sem glúten para a celebração da Eucaristia nas missas. De acordo com a carta, disponível no último sábado (8), a hóstia deve ser puramente de trigo, sem leveduras e devem ser consumidas frescas, para que não haja perigo de decomposição. O uso de hóstias com baixo teor de glúten, porém, está permitido.
“Hóstias que são completamente sem glúten são inválidas para a celebração da Eucaristia. As hóstias com baixo teor de glúten (parcialmente sem glúten) são válidas, desde que contenham uma quantidade suficiente de glúten para obter a confecção do pão sem a adição de materiais estranhos e sem o uso de procedimentos que alterem a natureza do pão”, diz a carta.
Em Ponta Grossa, a paróquia da Igreja do Rosário passou a oferecer uma opção de hóstia sem glúten há um ano, medida que tinha o objetivo de incluir os celíacos na celebração. Produzida por um grupo de freiras da própria cidade, as Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua, a hóstia era preparada com farinha de arroz, fécula de mandioca ou fubá, sem perigo de contaminação cruzada.
Vinho
Outra recomendação do Vaticano é de que os bispos prezem pela qualidade do vinho servido. O vinho deve ser natural, puro, sem qualquer tipo de mistura com outras substâncias. “É totalmente proibido usar vinho de autenticidade ou proveniência duvidosa, pois a Igreja exige certeza sobre as condições necessárias para a validade dos sacramento”, pontua a circular.
Para quem não pode consumir fermentados, a solução dada pela Igreja é usar suco de uva preservado por métodos que suspendam a fermentação, mas não alterem sua natureza, como o congelamento. A circular ainda reforça que vinho é não pode ser substituído por outras bebidas.
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