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Bebês que convivem com animais são mais saudáveis, diz pesquisa

Camila Petry Feiler, especial para Gazeta do Povo
31/05/2017 18:05
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Foto: Bigstock

Muitas vezes as mães não gostam que seus filhos pequenos fiquem muito perto de cachorros e gatos, mas um estudo da Universidade de Alberta, do Canadá, pode provar que elas estão erradas. A pesquisa mostrou que os animais ajudam a reforçar o sistema imunológico dos bebês, diminuindo o risco de doenças infantis alérgicas e também protegem as crianças de outras doenças, como a obesidade.
Ao longo de 3 anos, os pesquisadores analisaram as fezes de 746 bebês cujas famílias declaravam ter animais de estimação – a maioria, cachorro. Após a análise, eles concluíram que crianças que convivem com animais têm até o dobro de bactérias Ruminococcus e Oscillospira nas amostras observadas.
A primeira está relacionada à prevenção de alergias, e a segunda a uma menor probabilidade de a criança se tornar obesa. Os pesquisadores frisam que os efeitos são mais notados em bebês que conviveram com animais antes dos 3 meses de idade.
Também é melhor para o desenvolvimento
Em termos de desenvolvimento social e humano, a presença do animal também aparece como uma vantagem. “Nos últimos tempos, tem-se estimulado o contato das crianças com pets e me parece extremamente positivo. A criança, quando bem orientada, aprende a respeitar a natureza, e percebe que o animal também precisa de cuidados. Dessa forma, ela tende a se tornar uma pessoa mais sensível em relação à natureza”, afirma Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe.
Porém, o médico alerta: devem existir limitações quanto à participação dos animais na convivência familiar. Não é indicado, por exemplo, que o bichinho suba na cama das crianças. E, em circunstância nenhuma, permitir que o animal lamba a boca dos bebês. Também é preciso lembrar que o animal deve estar devidamente vacinado, com o vermífugo e a higiene em dia.
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