A revista americana Life recuperou nesta semana um artigo publicado nos anos 1930 para mostrar como a estética feminina considerada ideal muda de época para época e está longe de ser consenso. Em 1938, quando foi publicada a matéria que mostra as medidas que “toda americana gostaria de ter”, falava-se que a mulher de formas perfeitas teria 1,70 metro de altura e peso em torno de 61 quilos.
A modelo da reportagem foi June Cox, na época com 20 anos. Segundo a revista, ela representava um ideal de mulheres com forma “mais românticas” e suaves, em contraponto às mulheres atléticas dos anos anteriores, que de acordo com a revista teriam se tornado mais altas e com menos formas por causa dos esportes.
Curvilínea, mas esguia
A “figura perfeita dos anos 1938”, então, tem mais curvas do que nos anos anteriores, apesar de ser bastante esguia. Uma diferença significativa em relação às mulheres dos anos 1890, que perseguiam uma silhueta em forma de ampulheta, com grandes seios e quadris, mas cintura finíssima.
A “figura perfeita dos anos 1938”, então, tem mais curvas do que nos anos anteriores, apesar de ser bastante esguia. Uma diferença significativa em relação às mulheres dos anos 1890, que perseguiam uma silhueta em forma de ampulheta, com grandes seios e quadris, mas cintura finíssima.
De “outrora” a hoje
Para perceber o quanto esse “ideal” é volátil, o Buzzfeed fez um vídeo, divulgado em janeiro, que mostra as mudanças dessas buscas estéticas desde o Antigo Egito até os dias de hoje:
Para perceber o quanto esse “ideal” é volátil, o Buzzfeed fez um vídeo, divulgado em janeiro, que mostra as mudanças dessas buscas estéticas desde o Antigo Egito até os dias de hoje:
