Moda e beleza

Bruna Covacci

No aplique ou nos fios naturais, cabelo colorido cai no gosto das antenadas

Bruna Covacci
29/03/2016 16:00
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Quando a modelo Fernanda Hin Lin Ly apareceu pela primeira vez no desfile da Louis Vuitton de inverno 2016, em Paris, o mundo da moda dividiu um pouco das atenções das roupas que ela usava com seus cabelos longos pintados de um rosa bebê bem clarinho. Depois disso, Marga Esquivel surgiu com as madeixas cinza na apresentação Cruise da Gucci e a tendência que já começava a ganhar as ruas virou febre.
A modelo Fernanda Hin Lin Ly com os cabelos pintados de rosa.
A modelo Fernanda Hin Lin Ly com os cabelos pintados de rosa.
Inspiradas em mulheres com personalidade marcantes de todas as idades, como a cantora Katy Perry, 31 anos, que já tingiu as madeixas de roxo, azul e rosa ou a apresentadora Astrid Fontenelle, 54 anos, que aderiu os cabelos rosa pastel, muitas clientes procuram a cabeleireira Polliana Abade, do Fio-Fio Beauty Club para colorir os seus fios.
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Segundo ela, não há barreiras de idade ou estilo para passar uma cor diferente nos cabelos: “o que vale é a pessoa se sentir bem”, diz. Além disso, ela explica que a base (cor natural) não interfere as colorações. “Só é importante cuidar durante o processo e na manutenção para não agredir tanto os fios”.
A cantora Katy Perry e seus fios coloridos.
A cantora Katy Perry e seus fios coloridos.
Astrid Fontenelle, de 54 anos, com as madeixas cor-de-rosa.
Astrid Fontenelle, de 54 anos, com as madeixas cor-de-rosa.
Na hora de pintar, Polliana explica que é feito um teste de mecha para saber como vai funcionar o processo de despigmentação e repigmentação, assim como prever o resultado. “Geralmente é preciso descolorir mais de uma vez até atingir a cor desejada. E cada tinta tem um tempo diferente de ação”, explica.
Mechas isoladas, ombré colorido ou cabelos inteiros pintados, opções não faltam para quem quer ousar. Segundo Cristina Pini, cabeleireira do Torriton Pátio Batel quando a pessoa quer usar cabelos cor de rosa, azul ou verde, mas o seu trabalho não permite tanta ‘ousadia’, é possível usar uma tela feita com mega hair presa ao cabelo com tic-tac, por exemplo.
No entanto, o método mais tradicional e pedido no salão é o de mechas. O Hairchalk, uma coloração temporária feita com giz, bastante comum na Europa também já chegou ao Brasil. A sua promessa é a de não estragar o cabelo já que não exige descoloração.
Manutenção
Quem pinta o cabelo precisa dar manutenção com o tonalizante de 20 em 20 dias. O retoque da raiz, dependendo da pessoa, aguenta até dois meses. Esse tipo de coloração requer cuidados: xampu suave ou sem sal para cabelos coloridos e máscaras de hidratação bem emolientes, com bastante proteína e queratina. Se você se arrependeu de pintar, vai precisar fazer uma limpeza nos fios e voltar ao seu tom natural.