Saúde e Bem-Estar

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Anvisa aprova novo medicamento para tratamento de Hepatite C

Redação
17/04/2018 18:36
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Medicamento Xtandi foi aprovado pela Anvisa. Foto: Visual Hunt.

A Anvisa aprovou um novo medicamento para tratamento de Hepatite C: o Maviret, indicado para pacientes com e sem cirrose.
A aprovação é um reforço ao tratamento da doença, causada pelo vírus VHC e transmitida principalmente por sangue contaminado, contato sexual e por via perinatal. Estima-se que cerca de 170 milhões de indivíduos sejam cronicamente infectados no mundo pelo problema, que provoca inflamação no fígado.
O novo produto é o Maviret (glecaprevir/pibrentasvir), que será comercializado na forma de comprido revestido, com concentração de 100mg e40mg. O medicamento é indicado para o tratamento da Hepatite C (genótipos 1, 2, 3, 4, 5 e 6) em pacientes com e sem cirrose. A aprovação do registro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última segunda-feira (16/4).

A doença

A infecção viral por Hepatite C, conhecida por provocar inflamação do fígado, é um problema global de saúde. Não existe vacina contra a doença, por isso, o caminho é a prevenção.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a Hepatite C é causada pelo vírus C (HCV) no sangue. Entre as causas de transmissão estão a transfusão de sangue e o compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), para higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Embora sejam formas mais raras, a transmissão da doença também pode ocorrer da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, e por sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Cerca de 20% dos infectados cronicamente pelo HCV podem evoluir para cirrose hepática e cerca de 1% a 5% para câncer de fígado.
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